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Especialista: vemos a ascensão do mundo multipolar e a queda sem fronteiras do globalismo ocidental

© Sputnik / Grigory SysoevCúpula do BRICS na África do Sul, 23 de agosto de 2023
Cúpula do BRICS na África do Sul, 23 de agosto de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 03.02.2024
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Um doutor em sociologia falou sobre o BRICS como "o bastião, o protótipo de um mundo multipolar", que consegue agregar países "com diferentes tradições culturais, religiosas ou políticas".
O BRICS é um protótipo de um mundo multipolar, como disse Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores russo, falando na primeira reunião dos representantes do grupo durante a presidência do país em Moscou, Rússia.
"Entendemos o BRICS como o bastião, o protótipo de um mundo multipolar, para cuja criação, em nome de um futuro mais brilhante e mais harmonioso para nossos povos, todos nós tentamos contribuir", disse Lavrov durante a reunião, da qual participaram a Arábia Saudita, o Egito, os Emirados Árabes Unidos, a Etiópia e o Irã, sublinhando que sua adesão "fortalece a parceria estratégica e a posição internacional" do bloco. Ele também mencionou os numerosos pedidos de adesão de outros países.
"Trata-se de uma ilusão real, porque diferentes nações com diferentes tradições culturais, religiosas ou políticas são capazes de se unir além do mandato, do controle, dos EUA da América do Norte", comentou Sergio Riquelme, doutor em sociologia.
O historiador e escritor lembra que "há muitos anos havia o Movimento dos Países Não Alinhados, que tentava ser algo independente entre os grandes blocos políticos da Guerra Fria", mas que a gora o BRICS está surgindo como "uma esperança para enfrentar um globalismo que não entende de fronteiras e que quer impor sua vontade, seus valores, a diferentes nações, que agora estão se unindo para buscar um futuro melhor".
"Acima de tudo, porque muitas delas são nações em desenvolvimento que tiveram seu crescimento paralisado por políticas neocoloniais que priorizaram os interesses do centro e deixaram a periferia para trás", disse.
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"Claro, porque alguém, no final das contas, tem que pagar pela 'nossa festa' de 'superdesenvolvimento'. Os países ocidentais não são supostamente mais avançados do que os países do Sul Global, ou da periferia, por acaso; muitas vezes por causa de políticas coloniais ou neocoloniais, e agora porque estamos endividados 'até as sobrancelhas'", disse ele na segunda-feira (3) em um evento para a Universa Investments, a empresa de fundos de hedge que ele aconselha.
"Mais cedo ou mais tarde, essa 'festa' terá de ser paga, e já estamos vendo indicadores que mostram como o mundo está exigindo que esses países apertem o cinto e vivam como realmente deveriam e como estão vivendo, dentro de suas possibilidades.
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