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Mais de 800 funcionários dos EUA e da Europa se insurgem em carta aberta contra apoio a Israel

© AP Photo / Tsafrir AbayovManifestantes bloqueiam caminho da ajuda humanitária destinada à Faixa de Gaza no posto fronteiriço de Nitzana com o Egito, no sul de Israel, em 2 de fevereiro de 2024
Manifestantes bloqueiam caminho da ajuda humanitária destinada à Faixa de Gaza no posto fronteiriço de Nitzana com o Egito, no sul de Israel, em 2 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 03.02.2024
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O texto publicado pelo The New York Times critica a postura pró-israelense dos governos ocidentais como sendo de cariz política e ideológica.
Mais de 800 funcionários dos EUA, da União Europeia e do Reino Unido discordaram em uma carta aberta do apoio de suas autoridades a Israel em sua guerra na Faixa de Gaza.
"As políticas atuais de nossos governos enfraquecem sua autoridade moral e minam sua capacidade de defender a liberdade, a justiça e os direitos humanos globalmente", diz o texto da carta intitulada "Declaração dos Funcionários Públicos Transatlânticos Sobre Gaza", cujo texto foi publicado na sexta-feira (2) pelo jornal norte-americano The New York Times (NYT).
"Pedimos aos nossos governos e instituições que parem de afirmar ao público que há uma lógica estratégica e justificável por trás da operação israelense, e que apoiá-la é do interesse de nossos países", continua ele.
Trata-se da primeira vez que funcionários governamentais dos EUA e da Europa criticam abertamente seus governos em relação à guerra, nota o NYT, citando fontes. Os autores afirmam na carta que expressaram suas preocupações em níveis internos aos governos, que, no entanto, "as rejeitaram por motivos políticos e ideológicos".
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Um dos organizadores, um funcionário que passou mais de 20 anos no Departamento de Estado dos EUA, disse ao jornal que o documento não cita os nomes dos signatários porque eles temem ser processados. Cerca de 80 signatários são dos EUA, disse o jornal, citando os organizadores.
As instituições coletivas da União Europeia são as mais amplamente representadas entre os signatários, acrescentou o jornal, citando funcionários da Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Itália, Países Baixos, Reino Unido, Suécia e Suíça.
O conflito começou no dia 7 de outubro de 2023, após um ataque surpresa sem precedentes realizado pelo Hamas contra o território israelense.
Em resposta, as FDI iniciaram a operação contra o Hamas e em poucos dias assumiram o controle de todas as localidades na fronteira com Gaza. Do lado israelense, mais de 1,4 mil pessoas foram assassinadas e mais de 10 mil ficaram feridas. Em Gaza, mais de 27 mil pessoas já morreram, segundo as autoridades, e mais de 66 mil estão feridas.
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