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Ao apresentar novo cruzador, Irã desafia 'presença inimiga' na região: 'Fiquem longe' (VÍDEOS)

© Twitter / ReproduçãoNavio Irã Abu Mahdi al-Muhandis
Navio Irã Abu Mahdi al-Muhandis - Sputnik Brasil, 1920, 06.01.2024
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O novo navio de guerra iraniano tem resistência naval de 14 dias e pode navegar em um raio de 2.000 milhas náuticas, evitando a detecção do radar inimigo, segundo contra-almirante do IRGC.
Neste sábado (6), o comandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) prometeu alcançar "o inimigo" de longe e de perto, à medida que as tensões aumentam nas principais rotas marítimas no mar Vermelho.
"Hoje, estamos enfrentando uma batalha total com o inimigo […] precisamos defender os nossos interesses nacionais onde quer que eles se estendam. Será prejudicial para o inimigo ser encontrado próximo e meio distante. Eles deveriam ficar longe desta área", disse o comandante do IRGC, Hossein Salami.
As declarações aconteceram durante uma cerimônia na cidade portuária de Bandar Abbas, onde a Marinha do IRGC revelou um novo navio de guerra, segundo a Reuters.
O cruzador, chamado Abu Mahdi, evita radar, lanchas e tem corvetas equipadas com uma série de mísseis. A nova embarcação está equipada com seis mísseis antinavio e canhões de 20 mm.
O contra-almirante iraniano, Ali Reza Tangsiri, declarou na cerimônia que Abu Mahdi tem uma resistência naval de 14 dias e pode navegar em um raio de 2.000 milhas náuticas, evitando a detecção do radar inimigo. Junto ao cruzador, 100 navios de mísseis rápidos também foram apresentados.
"O IRGC poderá fabricar três navios de guerra da mesma classe em menos de um ano", afirmou Tangsiri citado pela agência Tasnim.
A Marinha, disse Salami, deu um "salto brilhante nos seus poderes ofensivos e defensivos" para desafiar as potências navais mundiais.
O nome do navio é uma homenagem a Abu Mahdi al-Muhandis, comandante iraquiano das Unidades de Mobilização Popular (PMU, na sigla em inglês) que foi morto ao lado do tenente-general Qassem Soleimani em um ataque dos EUA em Bagdá em janeiro de 2020.
As tensões estão elevadas no mar Vermelho com embates entre os houthis, as forças norte-americanas e seus aliados desde que a guerra na Faixa de Gaza estourou no começo de outubro passado.
Washington e aliados ponderam atacar os houthis, apoiados pelo Irã, após alertá-los para suspenderem os ataques a navios, ou "enfrentarão uma ação não especificada", segundo a Bloomberg.
Os EUA e uma dúzia de nações alertaram esta semana que os militantes do Iêmen "arcariam a responsabilidade pelas consequências" se persistissem com os seus ataques na artéria marítima crucial para o comércio global.
Navios-tanque e navios de carga perto da entrada do canal de Suez, na cidade portuária de Suez, no mar Vermelho. Egito, 28 de março de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 04.01.2024
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No entanto, a administração Biden e outros países terão de "escolher cuidadosamente opções que sejam claramente defensáveis" e que visem a capacidade dos houthis e ao mesmo tempo, "evitarem envolver-se em um conflito regional", afirma Nick Childs, membro sênior das Forças Navais e Segurança Marítima no Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, ouvido pela mídia.
De acordo com a agência iraniana, o navio de guerra da força, Alborz, entrou no mar Vermelho no início deste mês para garantir rotas marítimas.
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