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Revelados os lucros dos EUA após 'substituirem' o gás da Rússia na Europa

© AFP 2023 / Sebastien Salom-GomisNavio de cruzeiro MSC World Europa, equipado com sistema de propulsão de gás natural liquefeito (GNL), deixa o porto de Saint-Nazaire, França, 26 de outubro de 2022
Navio de cruzeiro MSC World Europa, equipado com sistema de propulsão de gás natural liquefeito (GNL), deixa o porto de Saint-Nazaire, França, 26 de outubro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 03.12.2023
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Os países europeus têm recentemente gastado no gás natural liquefeito (GNL) dos EUA o dobro do que despendiam antes da operação militar especial da Rússia, segundo o Eurostat.
Os EUA estão obtendo mais dinheiro com o aumento de suas exportações de gás natural liquefeito (GNL), revelam dados publicados pela União Europeia (UE).
Assim, de acordo com o serviço estatístico Eurostat, entre fevereiro de 2022 e setembro de 2023, a UE comprou cerca de 61 bilhões de metros cúbicos de gás de empresas americanas por € 66,7 bilhões (R$ 357,5 bilhões), ou uma média de 3,1 bilhões de metros cúbicos por € 3,3 bilhões (R$ 17,69 bilhões) por mês.
Antes das restrições econômicas, os EUA entregavam uma média de 1,25 bilhão de metros cúbicos por mês por € 725 milhões (R$ 3,89 bilhões) mensais. Isso significa que as empresas de gás dos EUA venderam no mercado europeu 36 bilhões de metros cúbicos a mais durante esses 20 meses. Esse volume custou aos europeus € 52,2 bilhões (R$ 279,79 bilhões), o que é o dobro por metro cúbico de gás do que era pago aos norte-americanos antes do início da operação especial da Rússia.
Forno à gás (imagem de referência) - Sputnik Brasil, 1920, 26.11.2023
Panorama internacional
Tensões geopolíticas aumentam risco de crise energética na União Europeia, diz mídia
Em 24 de novembro, o jornal italiano Il Fatto Quotidiano escreveu que a Comissão Europeia havia reconhecido "o fracasso das sanções antirrussas", e que o crescimento da economia russa até o final de 2023 seria "o triplo da economia da zona euro".
"Até agora, a guerra na Ucrânia e as sanções tiveram um impacto forte e direto na Europa, insignificante para os Estados Unidos e positivo para os outros", disse Vincent Mortier, da gigante europeia de gestão de ativos Amundi, citado pelo jornal.
Além disso, o jornal italiano destacou que os europeus têm que comprar gás duas vezes mais caro do que antes do conflito na Ucrânia, e "quatro vezes mais do que os Estados Unidos".
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