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China diz que Europa não deve temer trabalho com Pequim e isenta alguns países europeus de visto

© AFP 2023 / Pedro PardoO ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, aperta a mão da ministra das Relações Exteriores da França, Catherine Colonna, antes de reunião na Casa de Hóspedes do Estado de Diaoyutai, em Pequim, em 24 de novembro de 2023
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, aperta a mão da ministra das Relações Exteriores da França, Catherine Colonna, antes de reunião na Casa de Hóspedes do Estado de Diaoyutai, em Pequim, em 24 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 24.11.2023
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Em uma medida rara que visa a uma maior abertura do país e ao aumento do fluxo de turistas, Pequim anunciou hoje (24) que cidadãos de França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Espanha e Malásia serão isentos temporariamente de vistos para entrar em seu território.
De 1º de dezembro de 2023 a 30 de novembro de 2024, os cidadãos desses países que forem à China para negócios, turismo, visitar parentes e amigos ou transitar por não mais que 15 dias não precisarão de visto, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores nesta sexta-feira (24), segundo a agência AP News.
Além do turismo, Pequim procura restabelecer a sua imagem em todo o mundo depois de entrar em conflito com muitos países ocidentais sobre várias questões, incluindo a COVID-19, os direitos humanos, Taiwan e o comércio, escreve a mídia.
Uma pesquisa feita pelo think tank Pew Research, publicada em julho e realizada em 24 países, revelou que as opiniões sobre o gigante asiático eram globalmente negativas, com 67% dos adultos expressando opiniões desfavoráveis.
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A ministra das Relações Exteriores da França, Catherine Colonna, que está em Pequim, afirmou que a notícia era "um excelente anúncio por ocasião da minha visita ao meu homólogo Wang Yi".
Em uma coletiva de imprensa conjunta entre Colonna e Wang, também hoje (24), o chanceler chinês disse que a Europa não deveria ter medo de trabalhar com a China por causa da concorrência, relata a agência Reuters.
"Ouviremos as vozes das empresas europeias e resolveremos seriamente os problemas dos investidores estrangeiros na China", afirmou Wang.

"As autoridades europeias prometeram repetidamente reduzir a dependência econômica da China em setores críticos. É claro que haverá concorrência na cooperação, mas não devemos ter medo da cooperação por causa da concorrência. O maior risco do qual precisamos nos livrar é o da incerteza trazida pela ampla politização", disse Wang, acrescentando que a dependência mais necessitada de redução "é protecionismo".

Wang continuou, enfatizando que "enquanto a China e a Europa derem as mãos, não haverá confrontos de campo, não haverá divisões mundiais e não haverá nova Guerra Fria".
O chanceler também disse que espera aprofundar os intercâmbios tradicionais com a França nas áreas nuclear civil e aeroespacial e explorar áreas emergentes, como educação e pesquisa científica.
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