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Pequim diz que Filipinas recrutam 'força estrangeira para provocar problemas' no mar do Sul da China

© Foto / Twitter / ReproduçãoOs navios de guerra da Marinha das Filipinas BRP Gregorio del Pilar e BRP José Rizal, e o USS Gabrielle Giffords, da Marinha dos EUA, conduzem manobras táticas no disputado mar do Sul da China
Os navios de guerra da Marinha das Filipinas BRP Gregorio del Pilar e BRP José Rizal, e o USS Gabrielle Giffords, da Marinha dos EUA, conduzem manobras táticas no disputado mar do Sul da China - Sputnik Brasil, 1920, 23.11.2023
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As Filipinas alistaram "forças estrangeiras" para patrulhamento e têm provocado problemas, disseram os militares chineses nesta quinta-feira (23), referindo-se às patrulhas conjuntas realizadas esta semana pelas forças filipinas e norte-americanas.
Os dois países realizaram patrulhas conjuntas nas proximidades de Batanes, a província mais setentrional das Filipinas, que fica a apenas 200 quilômetros de Taiwan.
"As Filipinas reuniram forças de fora da região para patrulhar o mar do Sul da China, provocaram problemas e exaltaram a situação, minando a paz e a estabilidade regionais e violando o espírito da Declaração sobre a Conduta das Partes no Mar do Sul da China", disse o Exército de Libertação Popular (ELP) da China, segundo o jornal China Daily.
VEJA: Os navios de guerra da Marinha das Filipinas BRP Gregorio del Pilar e BRP José Rizal, e o USS Gabrielle Giffords conduzem manobras táticas no disputado mar do Sul da China como parte das patrulhas conjuntas Filipinas-EUA
O ELP acrescentou que manterá alta vigilância sobre as embarcações, defenderá resolutamente a soberania e os direitos e interesses marítimos e assegurará a paz e a estabilidade nas águas da região.

"A China deixou clara a sua posição às Filipinas e aos EUA de que as patrulhas conjuntas Filipinas-EUA não devem minar a soberania territorial e os direitos e interesses marítimos da China", disse a porta-voz da chancelaria chinesa Mao Ning ontem (22), de acordo com a agência Reuters.

As relações entre Pequim e Manila azedaram sob a gestão do presidente filipino, Ferdinand Marcos Jr., à medida que este se dirige para laços mais estreitos com Washington.
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