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'Choque com a realidade': viabilidade de financiar Kiev é cada vez mais duvidada na UE, diz mídia

© AP Photo / Gabinete de Imprensa da Presidência da UcrâniaUrsula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, carregando uma bandeira ucraniana, e Vladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, durante cúpula UE-Ucrânia em Kiev, Ucrânia, 2 de fevereiro de 2023
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, carregando uma bandeira ucraniana, e Vladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, durante cúpula UE-Ucrânia em Kiev, Ucrânia, 2 de fevereiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 18.11.2023
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Um alto responsável europeu mencionou sinais de fadiga em países europeus com o apoio à Ucrânia, especialmente depois que a tão esperada contraofensiva contra a Rússia falhou.
Uma decisão da União Europeia (UE) no próximo mês de iniciar negociações de adesão com a Ucrânia está "em risco" e não há acordo no bloco para conceder a Kiev mais € 50 bilhões (R$ 267,79 bilhões) em ajuda, advertiu na sexta-feira (17) um alto funcionário.
Apesar de garantias regulares de que a UE apoiaria a Ucrânia "pelo tempo que fosse necessário", o funcionário, que está envolvido na preparação de uma cúpula da UE em Bruxelas em 14 e 15 de dezembro, disse que as discussões mais recentes no bloco sobre mais apoio a Kiev foram um "choque com a realidade".
A proposta da Comissão Europeia de revisar o orçamento de longo prazo do bloco para destinar € 50 bilhões à Ucrânia até 2027 foi criticada por vários lados, disse a autoridade. Como cita na sexta-feira (17) a agência britânica Reuters, a recusa da entrega foi influenciada por uma recente decisão orçamentária do Tribunal Constitucional da Alemanha, que restringiu a margem de manobra da Alemanha, e a resistência da Hungria.
"Os líderes [...] passaram a entender que é muito caro", disse ele, questionando "como vamos pagar por isso?"
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O alto funcionário também citou dúvidas levantadas no bloco depois que a contraofensiva contra a Rússia fracassou, um sinal de crescente fadiga.
"Talvez tenhamos tido expectativas muito altas", disse o funcionário, questionando se "continuaremos apoiando a Ucrânia financeira e militarmente? Temos os meios para fazer isso? Temos certeza de que os EUA nos acompanharão nos próximos anos?"
"Não é que as pessoas estejam pedindo paz. Os membros individuais disseram muito claramente que, em algum momento, precisamos pôr um fim a isso. O consenso é continuar a dar apoio à Ucrânia, mas estão surgindo algumas dessas questões."
A fonte da Reuters também revelou que alguns líderes da UE propuseram voltar ao assunto em março de 2024, após a próxima avaliação prometida pela Comissão Europeia sobre se a Ucrânia cumpriu as condições de adesão restantes.
"Não podemos permitir que a Ucrânia vá à falência, não é uma opção para nós. Mas não é fácil", deixou claro a fonte.
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