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Casa Branca: futuro de Gaza após guerra está 'indefinido' e sob discussão ativa entre EUA e Israel

© Sputnik / Vladimir Astapkovich / Acessar o banco de imagensCasa Branca, em Washington, D.C., nos EUA
Casa Branca, em Washington, D.C., nos EUA - Sputnik Brasil, 1920, 06.11.2023
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O futuro de Gaza está 'indefinido' após o fim do conflito israelo-palestino, sendo tema de discussão ativa entre EUA e Israel, disse o coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, nesta segunda-feira (6), durante uma coletiva de imprensa.

"Este continua a ser o tema das discussões com Israel e parceiros na região. Ainda não atingimos a fase em que soluções concretas possam ser delineadas", disse ele.

O coordenador negou que os EUA estejam fornecendo a Israel coordenadas de seleção de alvos ou conselhos táticos nos confrontos com o movimento palestino Hamas, na Faixa de Gaza. Ainda segundo Kirby, somente em alguns casos Israel mostrou sinais de esforços para reduzir as baixas entre os civis palestinos, que já ultrapassou 10 mil pessoas, entre elas mais de 3 mil crianças.

Envio de espingardas automáticas a Israel

Kirby afirmou que o carregamento de armas ligeiras solicitado por Israel é apenas para uso policial e não irá para os colonos na Cisjordânia.
De acordo com relatos da imprensa local, os israelenses solicitaram 24 mil espingardas automáticas, mas no Congresso norte-americano, que negocia tais acordos, há receios de que as armas possam ir para colonos judeus ou forças paramilitares, que poderiam utilizá-las contra civis palestinianos na Cisjordânia. O Ministério da Segurança Nacional, que inclui a polícia de Israel, é chefiado pelo líder colono radical Itamar Ben-Gvir.
Homem senta-se sobre os escombros enquanto outros passeiam entre os destroços de edifícios alvos de ataques aéreos israelenses no campo de refugiados de Jabaliya, no norte da Faixa de Gaza, 1º de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 06.11.2023
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Os Estados Unidos declararam a inadmissibilidade de a atual liderança do Hamas permanecer no poder na Faixa de Gaza, mas também se opuseram à reocupação do enclave pelos israelenses, que, a julgar pelas declarações, reivindicam o controle na esfera da segurança.

"[Joe Biden, presidente dos EUA, e Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel] discutiram uma série de questões, obviamente para incluir esforços contínuos para libertar os reféns, ajuda e assistência humanitária. O presidente reiterou o apoio inabalável a Israel e à proteção dos cidadãos israelenses do Hamas e de outros eventos, ao mesmo tempo que enfatizou a necessidade de proteger os civis palestinos e reduzir os danos civis", disse Kirby.

Submarino nuclear

Perguntado por jornalistas sobre o submarino nuclear enviado ao Oriente Médio pelos EUA, o alto funcionário da Casa Branca disse que o objetivo da ação é enviar uma mensagem resoluta de dissuasão para proteger suas tropas na região e travar a escalada do conflito na Faixa de Gaza. O envio do submarino foi anunciado pelo Comando Central dos EUA (CENTCOM, no acrônimo em inglês) ontem (5).

"Ajustamos e continuaremos a ajustar a nossa postura de força na região, para garantir que podemos, A, proteger as nossas tropas, as nossas instalações no terreno, e B, continuar a enviar uma forte mensagem dissuasora para qualquer outro ator, seja um Estado-nação ou um grupo terrorista", completou ele.

No mês passado, os Estados Unidos enviaram o porta-aviões USS Dwight D. Eisenhower e mais de 300 militares para a região.
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