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Casa Branca descarta envio de tropas dos EUA para Gaza em meio à crise no Oriente Médio

© AP Photo / Hoshang HashimiSoldados dos EUA, parte da Força Internacional de Apoio à Segurança (ISAF, na sigla em inglês), liderada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em ação na cidade afegã de Shindand, na província de Herat, a oeste de Cabul, em 28 de janeiro de 2012
Soldados dos EUA, parte da Força Internacional de Apoio à Segurança (ISAF, na sigla em inglês), liderada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em ação na cidade afegã de Shindand, na província de Herat, a oeste de Cabul, em 28 de janeiro de 2012 - Sputnik Brasil, 1920, 02.11.2023
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De acordo com o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, o enclave palestino poderia, em vez disso, ver uma "presença internacional".
Soldados norte-americanos não serão enviados para Gaza durante ou após a fase atual do conflito israelo-palestino, afirmou a Casa Branca, rejeitando relatos que sugeriram que tropas norte-americanas poderiam ser enviadas em uma missão de manutenção da paz.
Durante uma coletiva de imprensa na quarta-feira (1º), o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, foi questionado se as forças dos EUA seriam usadas para "estabilizar a situação" em Gaza.
"Não há planos ou intenções de colocar tropas militares dos EUA no terreno em Gaza, agora ou no futuro", disse ele. "Mas estamos [...] conversando com nossos parceiros sobre como deveria ser Gaza pós-conflito." Kirby prosseguiu, dizendo que as autoridades estavam considerando "algum tipo de presença internacional" após o fim dos combates em Gaza, mas observou que nenhuma decisão sobre o assunto foi tomada.
Os comentários do porta-voz surgiram depois de a Bloomberg ter relatado que Washington e Israel estavam discutindo se concederiam "supervisão temporária de Gaza a países da região, apoiados por tropas dos EUA, Reino Unido, Alemanha e França". O meio de comunicação afirmou que os planos ainda se encontravam em uma fase inicial e que pelo menos duas outras opções também estavam sendo consideradas, incluindo o envolvimento das Nações Unidas.
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Panorama internacional
Número de palestinos mortos por Israel durante conflito com Hamas chega a quase 9 mil
Embora Kirby tenha rejeitado a ideia de uma missão de manutenção da paz dos EUA, ele repetiu comentários anteriores da Casa Branca de que o Hamas "não pode ser o futuro da governança em Gaza", expressando apoio à operação militar de Israel para eliminar o grupo militante. Questionado sobre o que vem a seguir para o enclave palestino, o porta-voz disse que as autoridades "não têm todas as respostas para isso", mas insistiu: "Seja lá o que for, não pode ser o Hamas."
A guerra começou no dia 7 de outubro, quando o Hamas lançou um ataque surpresa com foguetes em grande escala contra Israel a partir da Faixa de Gaza. Além disso, o movimento atravessou a fronteira na porção sul, onde matou e sequestrou pessoas nas comunidades israelenses vizinhas. Israel lançou ataques aéreos e ordenou o bloqueio total da Faixa de Gaza, onde vivem quase 2,3 milhões de pessoas, cortando o fornecimento de água, alimentos e combustível.
Em 27 de outubro, Israel iniciou uma incursão terrestre em grande escala dentro da Faixa de Gaza para eliminar os combatentes do Hamas e resgatar os reféns.
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