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Preços globais de urânio atingem máximo em mais de 15 anos em meio a tensões geopolíticas
Preços globais de urânio atingem máximo em mais de 15 anos em meio a tensões geopolíticas
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Os preços mundiais de urânio atingiram no final de outubro seu nível mais alto em mais de 15 anos, de acordo com dados da COMEX, com analistas atribuindo o... 01.11.2023, Sputnik Brasil
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O preço dos futuros de urânio para entrega de novembro saltou para US$ 74,5 (R$ 375,7) por libra-peso na segunda-feira (30), apontam os dados. O preço do metal radioativo subiu 55% desde o início do ano. Além dessas preocupações, a mineradora canadense Cameco, segunda maior produtora de urânio do mundo, reduziu a previsão de produção para 2023. Outra grande produtora, a francesa Orano também tem enfrentado dificuldades devido a um recente golpe no Níger, que representa 4% da produção global de urânio. Níger foi o segundo maior fornecedor de urânio para a União Europeia no ano passado, assim que o fornecimento de energia da Rússia diminuiu. Um recente relatório da Associação Nuclear Mundial tem previsão de crescimento da capacidade nuclear em quase 80% e demanda por urânio duplicando em 2040.
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Preços globais de urânio atingem máximo em mais de 15 anos em meio a tensões geopolíticas
07:16 01.11.2023 (atualizado: 07:32 01.11.2023) Os preços mundiais de urânio atingiram no final de outubro seu nível mais alto em mais de 15 anos, de acordo com dados da COMEX, com analistas atribuindo o forte aumento a uma série de fatores, inclusive tensões geopolíticas.
O preço dos futuros de urânio para entrega de novembro saltou para US$ 74,5 (R$ 375,7) por libra-peso na segunda-feira (30), apontam os dados. O preço do metal radioativo subiu 55% desde o início do ano.
A crescente demanda por urânio – que é amplamente utilizado para energia nuclear – tem colocado mais pressão sobre os preços à luz das reservas globais limitadas. Analistas têm relatado interesse renovado em energia nuclear em meio ao declínio do fornecimento de energia da Rússia.
Além dessas preocupações, a mineradora canadense Cameco, segunda maior produtora de urânio do mundo, reduziu a previsão de produção para 2023. Outra grande produtora, a francesa Orano também tem enfrentado dificuldades devido a um
recente golpe no Níger, que representa 4% da produção global de urânio.
20 de outubro 2023, 10:30
Níger foi o segundo maior fornecedor de urânio para a União Europeia no ano passado, assim que o fornecimento de
energia da Rússia diminuiu. Um recente relatório da Associação Nuclear Mundial tem previsão de
crescimento da capacidade nuclear em quase 80% e demanda por urânio duplicando em 2040.
