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Grupo de direitos digitais identifica mais de 590 mil casos de discurso de ódio contra palestinos

© Sputnik / Stringer / Acessar o banco de imagensCidadão usa celular para filmar um prédio residencial em Tel Aviv que foi destruído por um foguete disparado da Faixa de Gaza
Cidadão usa celular para filmar um prédio residencial em Tel Aviv que foi destruído por um foguete disparado da Faixa de Gaza - Sputnik Brasil, 1920, 01.11.2023
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O grupo palestino de direitos digitais 7amleh, em análise recente, constatou que discursos de ódio contra palestinos caminham lado a lado com roubo de dados por parte de autoridades israelenses.
Segundo reportagem da Al Jazeera, o grupo palestino de direitos digitais 7amleh documentou que desde o dia 7 de outubro — quando foram iniciadas as recentes agressões entre Israel e o Hamas — foram contabilizados mais de 590 mil casos de discurso de ódio e de conteúdo violento contra cidadãos da Palestina em todas as plataformas digitais, a maioria dos quais encontrados no X (anteriormente conhecido como Twitter).
O grupo também registrou, reunindo dados, mais de mil violações de censura, discurso de ódio e incitação à violência em todas as plataformas.
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De acordo com a plataforma, que colabora formalmente com a Meta (cujas atividades são proibidas na Rússia por serem consideradas extremistas) em questões de discurso regional, as autoridades israelenses também violaram os direitos digitais palestinos.
As violações, de acordo com a análise, incluem: prisões e interrogatórios por conta de atividades nas redes sociais; assédio; doxxing (ato de revelar as informações pessoais de alguém on-line); e inspeções telefônicas forçadas. Os oficiais de Israel também estariam fazendo incitações à violência e à desinformação em prejuízo dos palestinos.

"Informações falsas estão sendo utilizadas como armas para propagar o ódio e incitar a violência contra os palestinos. Elas também são usadas para manipular as opiniões dos cidadãos e desviar a sua atenção da realidade em Gaza", acrescentou o grupo.

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