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Fracasso da ofensiva ucraniana é um estado desejado pelas potências ocidentais, aponta analista
Fracasso da ofensiva ucraniana é um estado desejado pelas potências ocidentais, aponta analista
Desde o início do conflito ucraniano, os aliados ocidentais não têm expectativas sobre uma vitória inequívoca de Kiev, porque é exatamente uma situação de... 31.10.2023, Sputnik Brasil
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A derrota ou, no melhor dos casos, a falta de sucesso da ofensiva ucraniana está causando na Polônia ansiedade e até mesmo receio que isso possa ser um prenúncio da derrota de Kiev, escreve Jurasz.Assim, o analista polonês considera que as opiniões radicais sobre o conflito ucraniano são especialmente perigosas e prejudicais.Segundo ele, esse tipo de hesitação emocional e a incapacidade de análise racional significa que a Polônia não será capaz de conduzir um jogo diplomático em relação ao conflito ucraniano, não tanto com os adversários, mas principalmente com os aliados.Além disso, ele propõe enxergar o conflito sem emoções e admitir que desde o início o objetivo do Ocidente, especialmente dos EUA, era não deixar a Ucrânia perder o conflito, mas também que ela não obtivesse uma vitória decisiva.Os tipos de armas e sua quantidade que Washington forneceu a Kiev são evidências claras disso, aponta o autor do artigo.Estes desenvolvimentos, por sua vez, aproximam a perspectiva de um fim do conflito. É por isso que mesmo os políticos americanos radicalmente pró-ucranianos não desejam sua vitória completa e inequívoca, concluiu ele.
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Fracasso da ofensiva ucraniana é um estado desejado pelas potências ocidentais, aponta analista
08:50 31.10.2023 (atualizado: 10:28 31.10.2023) Desde o início do conflito ucraniano, os aliados ocidentais não têm expectativas sobre uma vitória inequívoca de Kiev, porque é exatamente uma situação de impasse na frente que pode acabar com ele, escreve o jornalista Witold Jurasz no portal Onet.
A derrota ou, no melhor dos casos, a falta de
sucesso da ofensiva ucraniana está causando na Polônia ansiedade e até mesmo receio que isso possa ser um prenúncio da derrota de Kiev, escreve Jurasz.
"Na realidade, no entanto, a falta de sucesso, por um lado dos russos e por outro dos ucranianos, e o impasse na linha de frente – como muito indica – é exatamente o estado de coisas que as potências ocidentais querem", afirmou ele.
Assim, o analista polonês considera que as opiniões radicais sobre
o conflito ucraniano são especialmente perigosas e prejudicais.
"Se assumirmos que o único cenário, não tanto desejável quanto aceitável, para o fim da guerra é a reconquista pela Ucrânia de todos os territórios ocupados, então escolhemos uma solução que, embora obviamente moralmente correta, é extremamente irrealista", observa ele.
Segundo ele,
esse tipo de hesitação emocional e a incapacidade de análise racional significa que a Polônia não será capaz de conduzir
um jogo diplomático em relação ao conflito ucraniano, não tanto com os adversários, mas principalmente com os aliados.
Além disso, ele propõe enxergar o conflito sem emoções e admitir que desde o início o objetivo do Ocidente, especialmente dos EUA, era não deixar a Ucrânia perder o conflito, mas também que ela não obtivesse uma vitória decisiva.
Os tipos de armas e sua quantidade que
Washington forneceu a Kiev são evidências claras disso, aponta o autor do artigo.
"Não seria o fracasso da contraofensiva ucraniana [...] uma situação desejável e ideal e, talvez, até planejada em Washington?", enfatiza Jurasz.
Estes desenvolvimentos, por sua vez, aproximam a perspectiva de um fim do conflito. É por isso que mesmo os políticos americanos radicalmente pró-ucranianos não desejam sua vitória completa e inequívoca, concluiu ele.