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Aviões de combate de Israel atacam infraestrutura militar do Hezbollah

© Hassan AmmarFumaça em posição do exército israelense atingida por combatentes do Hezbollah em vila na fronteira. Líbano, 20 de outubro de 2023
Fumaça em posição do exército israelense atingida por combatentes do Hezbollah em vila na fronteira. Líbano, 20 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 21.10.2023
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As tensões na fronteira israelense com o Líbano cresceram neste sábado (21) e, há pouco, as Forças de Defesa de Israel fizeram ataques contra a infraestrutura militar e equipamentos do Hezbollah na região.

"Aviões das Forças de Defesa de Israel realizaram ataques à infraestrutura militar e aos equipamentos de observação do Hezbollah em resposta aos ataques contra Israel hoje", afirma o comunicado das Forças de Defesa de Israel no canal Telegram.

Mais cedo, foram relatadas vítimas também na fronteira entre os dois países após intensos tiroteios. O principal temor é com a abertura de uma nova frente de combate na região. Até agora, os israelenses concentram os ataques na Faixa de Gaza, onde vivem quase 2,3 milhões de pessoas.
Conforme autoridades israelenses e palestinas, pelo menos 5,5 mil pessoas foram a óbito por conta do atual conflito em Gaza. Quatro combatentes do Hezbollah, que é a única organização armada do Líbano, também teriam sido mortos pelos israelenses próximo à comunidade de Margaliot, local que o país disse ter sido alvo de um ataque com mísseis antitanque.
Soldados israelenses estão perto de um tanque Merkava enquanto ocupam uma posição em um local não revelado na fronteira com o Líbano em 21 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 21.10.2023
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Concentração de tropas na fronteira

À medida que Israel concentra tropas na fronteira com o país, um oficial do Hezbollah relatou que o movimento está pronto para intensificar sua participação no conflito de Gaza, em apoio ao Hamas.
Na região sul do Líbano, há relatos de mais de 20 pessoas mortas, incluindo pelo menos quatro civis e, entre eles, um jornalista da agência Reuters. A maioria das vítimas é combatente.
Os confrontos deste sábado (21) ocorreram durante visita do ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, à região. A autoridade ainda pediu que as tropas permanecessem "vigilantes".
"O Hezbollah decidiu participar dos combates e está pagando o preço por isso. Devemos estar vigilantes e nos preparar para todas as possibilidades. Grandes desafios nos aguardam", disse Gallant.
O governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu já determinou a evacuação da cidade de Kiryat Shmona, que fica na fronteira e tem cerca de 25.000 habitantes. A medida foi tomada por conta dos ataques do Hezbollah.
A guerra no Oriente Médio, uma das mais intensas das últimas décadas, começou após um ataque surpresa do Hamas contra cidades israelenses no dia 7 de outubro. O movimento conseguiu driblar o sistema de defesa por conta do elevado número de foguetes.
Prédios destruídos na cidade de Al-Zahra, Faixa de Gaza, em 20 de outubro de 2023, após bombardeio israelense durante a noite, em meio aos combates contínuos entre Israel e o grupo palestino Hamas - Sputnik Brasil, 1920, 21.10.2023
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Histórico de tensões

O conflito entre palestinos e israelenses, relacionado principalmente a questões territoriais, tem sido uma fonte de tensões e confrontos na região há décadas. A decisão da ONU em 1947 determinou a criação de dois Estados, mas apenas o israelense foi estabelecido.
Apesar de concordar com o princípio, Israel até hoje não liberou completamente os territórios palestinos.
Em 29 de novembro de 2012, a Palestina recebeu o status de Estado observador nas Nações Unidas, evento que é amplamente considerado o reconhecimento de fato do Estado palestino pela comunidade internacional.
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