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OMS alerta que Faixa de Gaza tem só 24 horas de água e combustível
OMS alerta que Faixa de Gaza tem só 24 horas de água e combustível
Sputnik Brasil
Diante da escalada do conflito entre Israel e o Hamas e dos bloqueios à Faixa de Gaza, que já duram quase uma semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez... 16.10.2023, Sputnik Brasil
2023-10-16T13:10-0300
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A situação só pode ser revertida com a chegada da ajuda humanitária, que tem enfrentado resistência do governo israelense, responsável pelo bloqueio. Ainda segundo a OMS, o território onde vivem mais de 2,3 milhões de pessoas está cada vez mais próximo de uma "verdadeira catástrofe".O trecho de fronteira entre Gaza e Egito, o único que não é controlado por Israel, também sofre com o conflito e está fechado desde a semana passada. Toda a ajuda humanitária com insumos básicos ainda não passou pelo posto por falta de acordo entre as duas nações.Segundo o governo egípcio, a entrada só pode ser realizada enquanto o sul de Gaza não estiver sendo bombardeado por Tel Aviv. Os últimos dados disponíveis apontam que mais de 4 mil pessoas já foram mortas na Faixa de Gaza e em Israel, enquanto outras 13 mil já ficaram feridas por conta do conflito.Já Israel descartou qualquer trégua para o envio de alimentação, medicamentos e outros itens. Na última sexta (13), o Conselho de Segurança da ONU chegou a se reunir para negociar uma saída para o problema, mas não houve acordo.A história do conflito entre Israel e PalestinaEm 29 de novembro de 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas votou a criação de dois Estados — um judeu e um árabe — na margem ocidental do rio Jordão, ao mesmo tempo em que Jerusalém manteria o status de zona internacional.Em 14 de maio de 1948, Israel declarou sua independência. Imediatamente depois, Egito, Síria, Jordânia, Líbano e Iraque começaram uma guerra contra o Estado recém-formado.Durante a Guerra dos Seis Dias (1967), Israel ocupou a Faixa de Gaza e a Cisjordânia (margem ocidental do rio Jordão), incluindo Jerusalém Oriental. Surgiram as colônias de judeus em terra palestina, levando ao deslocamento em massa de palestinos.Em 29 de novembro de 2012, a Palestina recebeu o status de Estado observador na ONU, evento que é amplamente considerado o reconhecimento de fato do Estado palestino pela comunidade internacional.Como resultado de ataques de foguetes a partir da Faixa de Gaza, Israel vem realizando operações contra a infraestrutura do Hamas desde 2008, tendo sido a última em maio de 2023.Países como Rússia e Brasil têm pedido às duas partes em conflito que cheguem a um cessar-fogo e retornem à mesa de negociações.
https://sputniknewsbr.com.br/20231016/israel-nao-tem-interesse-em-ocupar-gaza-mas-quer-destruir-hamas-diz-embaixador-do-pais-na-onu-30840023.html
https://sputniknewsbr.com.br/20231016/lideres-da-russia-egito-siria-ira-e-palestina-apelam-a-tregua-na-zona-de-conflito-em-gaza-30844549.html
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OMS alerta que Faixa de Gaza tem só 24 horas de água e combustível
13:10 16.10.2023 (atualizado: 16:52 16.10.2023) Diante da escalada do conflito entre Israel e o Hamas e dos bloqueios à Faixa de Gaza, que já duram quase uma semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta nesta segunda-feira (16) sobre a reserva de água, eletricidade e combustível no território. Conforme a agência, restam apenas 24 horas para todos esses recursos acabarem.
A situação só pode ser revertida com a chegada da ajuda humanitária, que tem enfrentado resistência do governo israelense, responsável pelo bloqueio. Ainda segundo a OMS,
o território onde vivem mais de 2,3 milhões de pessoas está cada vez mais
próximo de uma "verdadeira catástrofe".
O trecho de fronteira entre Gaza e Egito, o único que não é controlado por Israel, também sofre com o conflito e está fechado desde a semana passada. Toda a ajuda humanitária com insumos básicos ainda não passou pelo posto por falta de acordo entre as duas nações.
16 de outubro 2023, 07:35
Segundo o governo egípcio, a entrada só pode ser realizada enquanto o sul de Gaza não estiver
sendo bombardeado por Tel Aviv. Os últimos dados disponíveis apontam que mais de 4 mil pessoas já foram mortas na Faixa de Gaza e em Israel, enquanto outras 13 mil já ficaram feridas por conta do conflito.
Já
Israel descartou qualquer trégua para o envio de alimentação, medicamentos e outros itens. Na última sexta (13), o Conselho de Segurança da ONU chegou a se reunir para
negociar uma saída para o problema, mas não houve acordo.
A história do conflito entre Israel e Palestina
Em 29 de novembro de 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas votou a
criação de dois Estados — um judeu e um árabe — na margem ocidental do rio Jordão, ao mesmo tempo em que Jerusalém manteria o status de zona internacional.
Em 14 de maio de 1948, Israel declarou sua independência. Imediatamente depois, Egito, Síria, Jordânia, Líbano e Iraque começaram uma guerra contra o Estado recém-formado.
Durante a Guerra dos Seis Dias (1967), Israel ocupou a Faixa de Gaza e a Cisjordânia (margem ocidental do rio Jordão), incluindo Jerusalém Oriental. Surgiram as colônias de judeus em terra palestina, levando ao deslocamento em massa de palestinos.
Em 29 de novembro de 2012, a Palestina recebeu o status de Estado observador na ONU, evento que é amplamente considerado o reconhecimento de fato do Estado palestino pela comunidade internacional.
16 de outubro 2023, 12:34
Como resultado de ataques de foguetes a partir da Faixa de Gaza, Israel vem realizando operações contra a infraestrutura do Hamas desde 2008, tendo sido a última em maio de 2023.
Países como Rússia e Brasil têm pedido às duas partes em conflito que cheguem a um cessar-fogo e retornem à mesa de negociações.
