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Irã não descarta abrir novas frentes contra Israel, diz MRE

© AP Photo / Issei KatoO ministro das Relações Exteriores iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, antes de uma reunião com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, no escritório de Kishida. Tóquio, 7 de agosto de 2023
O ministro das Relações Exteriores iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, antes de uma reunião com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, no escritório de Kishida. Tóquio, 7 de agosto de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 12.10.2023
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O Ministério das Relações Exteriores do Irã afirmou que, vide as ações agressivas israelenses, está considerando a abertura de novas frentes contra Israel.
"A continuação das agressões, dos crimes de guerra e do bloqueio de Gaza permitem a abertura de novas frentes", disse o ministro Hossein Amir-Abdollahian em entrevista ao canal de televisão Al Mayadeen nesta quinta-feira (12).
O ministro ainda afirmou que o Irã continua a apoiar politicamente as forças de resistência e classificou o corte do fornecimento de água e eletricidade à Faixa de Gaza como um crime de guerra, ressaltando que Israel e seus "patrocinadores" responderão pela agressão contra os palestinos.
O chefe da diplomacia iraniana chegou em visita a Beirute nesta quinta-feira (12) como parte de sua viagem ao Oriente Médio para coordenar esforços de paz devido a escalada do conflito entre Palestina e Israel.
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A história do conflito entre Israel e Palestina

Em 29 de novembro de 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas votou a criação de dois Estados — um judeu e um árabe — na margem ocidental do rio Jordão, ao mesmo tempo em que Jerusalém manteria o status de zona internacional.
Em 14 de maio de 1948, Israel declarou sua independência. Imediatamente depois, Egito, Síria, Jordânia, Líbano e Iraque começaram uma guerra contra o Estado recém-formado.
Durante a Guerra dos Seis Dias (1967), Israel ocupou a Faixa de Gaza e a Cisjordânia (margem ocidental do rio Jordão), incluindo Jerusalém Oriental. Surgiram as colônias de judeus em terra palestina, levando ao deslocamento em massa de palestinos.
Após a Primeira Intifada (manifestação de resistência dos palestinos contra as autoridades israelenses nos territórios ocupados, que durou de 1987 a 1993), foi assinado o acordo de paz de Oslo. Foi um período de transição de cinco anos. Era para começar com a redistribuição de tropas israelenses da Faixa de Gaza e Cisjordânia e terminar com a determinação do status final dos territórios palestinos.
Em 1996, a Palestina realizou suas primeiras eleições, e Yasser Arafat, então líder da Organização para a Libertação da Palestina, foi eleito presidente da Autoridade Nacional Palestina.
Em 2002, em meio à Segunda Intifada ou Intifada Al-Aqsa, os Estados Unidos, a União Europeia, a Rússia e as Nações Unidas propuseram um plano de paz denominado Roteiro para a Paz. Previa a retomada das negociações, a resolução do conflito e o estabelecimento de um Estado independente palestino.
Em 2005, Israel, unilateralmente, sem qualquer acordo político, retirou-se completamente da Faixa de Gaza.
Em 25 de janeiro de 2006, eleições legislativas foram realizadas pela segunda vez. Duas organizações se destacaram: o Hamas ganhou a maioria dos assentos (80), enquanto o Fatah levou 43 assentos no Conselho Legislativo Palestino.
Em junho de 2007, houve um conflito militar na Faixa de Gaza entre as duas frentes. O Hamas assumiu o controle total do território de Gaza, depois de expulsar a maioria dos ativistas do Fatah (que não era mais governo).
As tensões escalaram mais uma vez, drasticamente, quando, em 2018, o então presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou o reconhecimento de Jerusalém como a capital israelense e transferiu a Embaixada dos EUA para lá.
Em 29 de novembro de 2012, a Palestina recebeu o status de Estado observador nas Nações Unidas, evento que é amplamente considerado o reconhecimento de fato do Estado palestino pela comunidade internacional.
Como resultado de ataques de foguetes a partir da Faixa de Gaza, Israel vem realizando operações contra a infraestrutura do Hamas desde 2008, tendo sido a última em maio de 2023.
Países como Rússia e Brasil têm pedido às duas partes em conflito que cheguem a um cessar-fogo e retornem à mesa de negociações.
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