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Analista: conflito atual é 'explosão da raiva que vem se acumulando na Palestina há muito tempo'

© AFP 2023 / Mohammed AbedPalestinos procuram sobreviventes após um ataque aéreo israelense em prédios no campo de refugiados de Jabalia, na Faixa de Gaza
Palestinos procuram sobreviventes após um ataque aéreo israelense em prédios no campo de refugiados de Jabalia, na Faixa de Gaza - Sputnik Brasil, 1920, 09.10.2023
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O ataque em larga escala a Israel pelo movimento Hamas e pela Jihad Islâmica da Palestina é na verdade o resultado da marginalização prolongada da questão palestina, afirmou Zhu Weilie, professor e diretor honorário do Instituto do Médio Oriente da Universidade de Línguas Estrangeiras de Xangai, à Sputnik.
O professor chinês também observou que a escalada atual do conflito é muito perigosa, e acima de tudo o derramamento de sangue deve parar.

"A Palestina sempre procurou ser membro de pleno direito das Nações Unidas, e essa justa exigência nunca foi satisfeita pela comunidade internacional. Pode-se dizer que esta é outra explosão da raiva que vem se acumulando na Palestina há muito tempo", disse ele.

Além disso, o especialista afirmou que esse conflito é um alerta para todo o mundo, porque a comunidade internacional apoia desde o início o plano de "dois Estados para dois povos". Isso significa que não é possível satisfazer as demandas de apenas um Estado e ignorar as demandas do outro lado.
Ele nota que na situação atual, infelizmente, é impossível parar o conflito aceso entre Israel e a Palestina no curto prazo, porque "nenhum dos lados está preparado para parar".
Zhu Weilie sublinha que a solução mais racional é o plano "dois Estados para dois povos", e para a sua implementação é necessário recorrer à diplomacia pacífica.

"Como um país importante e responsável envolvido na governança global, a China deve expressar sua própria voz e considerar o estabelecimento de um novo mecanismo para facilitar as negociações de paz entre palestinos e israelenses."

Por sua vez, o representante permanente da Federação da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, disse aos jornalistas que na reunião ele pediu a cessação imediata dos combates e a transição para conversas substantivas, "sobre as quais se tem falado por décadas".

"O que está acontecendo hoje na zona de conflito é em parte o resultado de uma questão não resolvida", acrescentou.

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