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Mídia: Ucrânia pode ser forçada a concordar com a paz nos termos da Rússia no próximo ano

© AP Photo / Carolyn KasterVladimir Zelensky discursa no Congresso americano, em Washington D.C. EUA, 21 de dezembro de 2022
Vladimir Zelensky discursa no Congresso americano, em Washington D.C. EUA, 21 de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 03.10.2023
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Artigo do jornal The Hill destaca que eleições marcadas para 2024 em países ocidentais e fracasso na frente de combate podem levar aliados a pressionarem Kiev a assinar acordo de paz favorável à Rússia.
A Ucrânia pode ser forçada por aliados ocidentais a assinar um acordo de paz nos termos da Rússia se as tropas ucranianas não fizerem progressos na frente de batalha até o próximo ano. É o que aponta um artigo publicado nesta terça-feira (2) no jornal The Hill.
No texto, o articulista destaca que muitos países ocidentais que atualmente apoiam a Ucrânia realizarão eleições em 2024, por isso não há garantia de que o apoio ao regime de Kiev continuará igual no próximo ano. O artigo também aponta que a falta de motivação do Ocidente para continuar fornecendo ajuda militar à Ucrânia pode levar a mais avanços das forças russas.

"Se o apoio à Ucrânia enfraquecer em 2024, a Rússia poderá exigir um acordo de paz com a Ucrânia. A comunidade internacional poderá pressionar os ucranianos a negociarem e assinarem um acordo favorável à Rússia", diz o artigo.

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O texto destaca que a ajuda à Ucrânia está ameaçada devido aos recentes acontecimentos e que a pressão de aliados sobre Kiev já começa a ser notada.
No último fim de semana, o presidente americano, Joe Biden, assinou um projeto de orçamento temporário, aprovado pelo Congresso dos EUA, que permite o financiamento do governo por mais 45 dias, até o dia 17 de novembro, quando um novo orçamento deve ser aprovado. O orçamento temporário impediu a paralisação do governo, mas não incluiu verba para Kiev, uma vez que parlamentares americanos divergem sobre continuar financiando a Ucrânia. Por conta disso, foram congelados projetos de assistência militar a Kiev.
Outro retrocesso sofrido pela Ucrânia foi o recente atrito com a Polônia, uma das principais aliadas de Kiev. Dias após Eslováquia, Hungria e Polônia anunciarem que vão manter o embargo aos grãos ucranianos, no intuito de proteger seus respectivos setores agrícolas, o primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, anunciou que a Polônia parou de fornecer armas à Ucrânia para priorizar seu aparato bélico.
Ademais, a contraofensiva de verão, lançada em 4 de junho pelo presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, se revelou um fracasso, conseguindo avançar em menos de 0,25% do território pretendido. Com isso, apesar da ajuda bilionária do Ocidente, a linha de combate permaneceu quase inalterada.
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