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'EUA têm que estar em conflito com alguém' por sua economia depender disso, diz ex-analista da CIA

© AP Photo / Alex BrandonPanorama do Capitólio dos EUA em Washington, EUA, 4 de janeiro de 2023
Panorama do Capitólio dos EUA em Washington, EUA, 4 de janeiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 02.10.2023
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Larry Johnson, ex-analista da CIA, comentou a participação dos EUA no conflito entre a Rússia e a Ucrânia no programa Judging Freedom (Julgando a Liberdade) do ex-juiz estadunidense e comentarista político Andrew Napolitano.
Durante a transmissão, centrada no conflito na Ucrânia e no envolvimento do governo do presidente Joe Biden no financiamento de Kiev, Johnson foi extremamente crítico em relação às políticas militares intervencionistas dos Estados Unidos e do seu complexo industrial militar.
"Estamos constantemente envolvidos em conflitos armados, foi nisso que nos tornamos", disse o ex-analista da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) do país norte-americano.

"Temos que estar continuamente em conflito com alguém para que nossas indústrias de defesa continuem de pé, porque a economia dos EUA depende disso", afirmou.

Para exemplificar a necessidade existencial de conflitos bélicos envolvendo o país, Johnson lembrou que "embora a Rússia, desde 1991, tenha participado em cinco operações militares fora de seu território, todas junto das suas fronteiras, incluindo a operação militar especial na Ucrânia, os Estados Unidos, desde esse mesmo ano estiveram envolvidos em 215 intervenções militares em outros países", basta pensar no Afeganistão ou no Iraque.

Larry acrescentou: "Então, apenas julgando pelos números, que país está agindo como imperialista?"

Vale lembrar que, embora a Rússia tenha reiterado em inúmeras ocasiões a sua vontade de negociar com a Ucrânia e chegar a um plano de paz, os patrocinadores ocidentais da escalada bélica de Kiev deixaram claro que a sua única solução neste momento, apesar do notório fracasso no campo de batalha, é continuar lutando contra a Rússia.
Jens Stoltenberg, secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), fez a seguinte declaração no dia 18 de janeiro, durante discurso no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça: "Se quisermos uma solução pacífica negociada para a Ucrânia, devemos fornecer apoio militar. Só assim."
De acordo com ele, "as armas são o caminho para a paz".
Nesse sentido, Moscou qualificou o conflito com Kiev de guerra por procuração que a OTAN está realizando na Ucrânia com o objetivo de enfraquecer a Rússia, um objetivo histórico da aliança militar, estabelecida para consolidar os interesses hegemônicos dos Estados Unidos em todo o mundo.
Soldados ucranianos participam de um exercício de tiro em branco, juntamente com instrutores da Companhia Norueguesa do 12º Distrito da Guarda Nacional 'Hegra', parte da operação Gungne, na qual os instrutores noruegueses conduzem treinamento inicial com métodos de combate padrão da OTAN para aprimorar as capacidades militares ucranianas, em 25 agosto de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 01.10.2023
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