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Astrônomos visualizam diretamente pela 1ª vez luz da teia cósmica que liga galáxias (VÍDEO)

© Foto / NASA, ESA, and J. Dalcanton, B.F. Williams, and M. DurbinImagem da colisão entre duas galáxias tirada pelo telescópio Hubble da NASA
Imagem da colisão entre duas galáxias tirada pelo telescópio Hubble da NASA - Sputnik Brasil, 1920, 01.10.2023
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Pela primeira vez, os astrônomos conseguiram visualizar diretamente o fraco brilho da teia cósmica difusa que se estende por todo o Universo conhecido.
Nesta quinta-feira (28) os astrônomos anunciaram que haviam observado pela primeira vez o fraco brilho da maior estrutura do Universo conhecida como a "teia cósmica", uma rede de filamentos que conectam galáxias através do Universo.
Imagens como estas revelam informações valiosas sobre como as galáxias se formam e evoluem, e também podem ajudar a rastrear a localização da matéria escura elusiva que compõe cerca de 80% da massa no Universo.
Em 2014, astrônomos visualizaram a teia cósmica pela primeira vez usando a radiação de um quasar – objeto distante alimentado por um buraco negro e que é um bilhão de vezes maior que o nosso Sol, avança portal Space.com.
Agora os astrônomos observaram diretamente a sua luz nas profundezas mais escuras do espaço entre dez e 12 bilhões de anos-luz de distância.
"Antes desta última descoberta, visualizávamos as estruturas filamentares sob o equivalente a um poste de luz. Agora podemos vê-los sem uma lâmpada", disse em comunicado Christopher Martin, professor de física do Instituto de Tecnologia da Califórnia e o autor principal do novo estudo.
De acordo com simulações cosmológicas, mais de 60% do hidrogênio que foi criado pelo Big Bang há cerca de 13,8 bilhões de anos colapsou para formar uma camada larga e plana que depois se quebrou, criando uma teia de filamentos cósmicos que vemos hoje.
"Estamos basicamente criando um mapa 3D da teia cósmica. Captamos espectros para cada ponto em uma imagem em [uma] faixa de comprimento de onda, e os comprimentos de onda se traduzem em distância", disse Martin.
Para capturar as imagens mais recentes desses filamentos entrecruzados, Martin e sua equipe usaram o visor de teia cósmica baseado no Observatório W.M. Keck no pico do vulcão Mauna Kea, no Havaí. O instrumento foi ajustado para detectar as emissões de hidrogênio gasoso, que é o principal componente da teia cósmica.
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