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França diz que UE deve 'parar de ajudar' China e fábricas dos EUA: 'É preciso mudar dogma europeu'

© AFP 2023 / Medhi FedouachMinistro da Economia e Finanças francês, Bruno Le Maire, fala durante uma conferência de imprensa de apresentação do projeto de lei das finanças públicas de 2024 no Ministério da Economia e Finanças francês, em Paris, em 27 de setembro de 2023
Ministro da Economia e Finanças francês, Bruno Le Maire, fala durante uma conferência de imprensa de apresentação do projeto de lei das finanças públicas de 2024 no Ministério da Economia e Finanças francês, em Paris, em 27 de setembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 27.09.2023
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O ministro da Economia, Bruno Le Maire, disse que fará campanha para que a UE "abandone o seu dogma de ajuda estatal" para garantir que os fundos sigam para o apoio às fábricas no continente, em vez da produção na China e nos Estados Unidos.
Em discurso durante conferência de imprensa para apresentação do projeto de lei das finanças públicas de 2024 da França, Le Maire prometeu pressionar por uma revisão das regras antes das eleições para o Parlamento Europeu no próximo ano, a fim de reservar dinheiro público para produtos industriais com pelo menos 50% de componentes europeus, segundo a Bloomberg.
"Você acha por um segundo que passaria pela cabeça do governo chinês conceder ajuda a um produto industrial que não contenha partes chinesas? Você acha por um momento que Joe Biden concederia ajuda federal a uma picape americana que não contivesse 60% ou 70% de produtos americanos?", indagou o chefe da Economia francesa na conferência.
O ministro ainda enfatizou que "é apenas na Europa" que os decisores políticos pensam que é possível continuar a colocar dinheiro público nas fábricas europeias tanto quanto nas norte-americanas e chinesas.
"Estou dizendo para parar. Parem com esta política, com esta escolha política, vamos favorecer a indústria europeia", reafirmou.
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"Tivemos que fazer algo muito complicado quando poderíamos ter feito algo muito simples. Para sermos simples, temos de mudar a política europeia e mudar o dogma europeu", acrescentou o ministro.
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