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Fartos de Zelensky: pressão da Polônia sobre Ucrânia obedece a ordem ocidental, diz Lukashenko

© POOL / Acessar o banco de imagensPresidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko classificou os políticos poloneses como "malucos"
Presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko classificou os políticos poloneses como malucos - Sputnik Brasil, 1920, 22.09.2023
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Durante uma conferência sobre a indústria da pecuária nesta sexta-feira (22), o presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko, teceu comentários sobre a recente crise diplomática entre a Ucrânia e seus países vizinhos, em especial a Polônia.
Para o presidente belarusso, a recente mudança de maré internacional e o atrito entre ambos os países é a prova da subjugação da Polônia aos poderes ocidentais, e estes abandonaram Zelensky. A informação foi noticiada pelo portal belarusso Belta.

"Você acha que a Polônia pressiona a pobre Ucrânia sem motivo? Não. Foi dada uma ordem no exterior: 'É hora de nos livrarmos de Zelensky, estamos fartos dele'. As eleições acontecerão na América em breve. Ninguém vai se importar com isso. E temos que nos defender. Porque não sabemos o que esperar desses políticos poloneses malucos", disse Lukashenko.

Recentemente, a Ucrânia entrou com um processo contra Polônia, Hungria e Eslováquia na Organização Mundial do Comércio (OMC) para a retirada do embargo à importação de grãos do país.
Josep Borrell, chefe das relações exteriores da União Europeia, e Denys Shmyhal, primeiro-ministro da Ucrânia (fora da foto), participam de cerimônia no Conselho Europeu, em Bruxelas, na Bélgica, em 5 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 21.09.2023
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O setor é um dos mais importantes para a economia ucraniana, que via suas exportações entrarem na Europa em grande volume e livre de tarifas, o que estaria prejudicando os agricultores das outras três nações.
Como resultado das crescentes tensões entre poloneses e ucranianos, Varsóvia decidiu interromper o fornecimento de armas a Kiev, prejudicando as capacidades militares ucranianas. A Polônia, até então, estava entre os três maiores fornecedores de armamentos para a Ucrânia, atrás apenas dos Estados Unidos e do Reino Unido.
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