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Líderes do G20 pedem a plena implementação do acordo de grãos, incluindo fertilizantes russos

© AP Photo / Evan VucciO presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, e o presidente dos EUA, Joe Biden, posam para a foto durante a cúpula do G20, em Nova Deli, na Índia
O presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, e o presidente dos EUA, Joe Biden, posam para a foto durante a cúpula do G20, em Nova Deli, na Índia - Sputnik Brasil, 1920, 09.09.2023
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Os líderes do G20 apelam à plena implementação do acordo de grãos, incluindo o fornecimento de fertilizantes russos, de acordo com a declaração da cúpula, que foi publicada hoje (9).

"Apreciamos os esforços envidados pelos acordos de Istambul, mediados pela Turquia e Nações Unidas, que consubstanciam o Memorando de Entendimento entre a Rússia e o Secretariado das Nações Unidas para a promoção do acordo de grãos, e apelamos à sua implementação integral, oportuna e eficaz para garantir as entregas imediatas e desimpedidas de grãos, alimentos e fertilizantes e insumos da Federação da Rússia e da Ucrânia."

Os líderes do G20 também enfatizaram que os fornecimentos são importantes para atender à demanda dos países em desenvolvimento e menos desenvolvidos, especialmente os países africanos.
Além disso, os países participantes da cúpula do G20 em Nova Deli se comprometeram a fortalecer a segurança alimentar global e a nutrição acessível para todos.
Para conseguir isso, eles vão incentivar os esforços para fortalecer a cooperação em pesquisa sobre grãos resistentes ao clima e nutritivos, como painço, quinoa, sorgo e outras culturas tradicionais, incluindo arroz, trigo e milho.

Para promover a segurança alimentar, o grupo G20 destacou "a importância de aumentar a disponibilidade de uso eficiente de fertilizantes e recursos agrícolas, inclusive através do fortalecimento da produção local de fertilizantes, bem como da melhoria da saúde do solo".

Além disso, de acordo com a declaração da cúpula, os líderes condenaram veementemente quaisquer ataques terroristas a instalações energéticas estrategicamente importantes.
O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi na cúpula do G20 em Nova Deli - Sputnik Brasil, 1920, 09.09.2023
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Como parte da discussão da crise ucraniana, os países do G20 tiveram diferentes visões e avaliações da situação, mas, segundo o documento publicado, os membros do G20 afirmaram que, na situação na Ucrânia, todos os países devem agir de acordo com os propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas em sua totalidade.

Ao mesmo tempo, na declaração final observa-se que a cúpula não é uma plataforma para resolução de questões geopolíticas, mas reconhece que esses aspectos podem influenciar a economia global.
Entre outros parágrafos da declaração, afirma-se que os países do G20 se comprometeram a fortalecer a segurança alimentar global e alimentos acessíveis para todos.

Assim, eles comprometeram-se a "promover uma agricultura aberta, equitativa, previsível e baseada em regras", bem como o comércio de alimentos e fertilizantes, e a não impor proibições ou restrições à exportação de acordo com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Entre outras coisas, os países do G20 saúdam a União Africana como membro permanente e estão convencidos de que a sua inclusão contribuirá para a solução dos problemas.
Nota-se também que as próximas cúpulas do G20 estão previstas para serem realizadas no Brasil, na África do Sul e nos Estados Unidos.
"Estamos ansiosos para nos reunir novamente no Brasil em 2024 e na África do Sul em 2025, bem como nos Estados Unidos em 2026, no início do próximo ciclo."
Além disso, os líderes do G20 enfatizaram que saúdam a intenção da Arábia Saudita de sediar a cúpula em um novo ciclo.
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