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Bolsonaristas pregam boicote ao 7 de Setembro do governo Lula

© Foto / Tomaz Silva / Agência BrasilDesfile cívico-militar de 7 de Setembro no Centro do Rio de Janeiro, no Brasil, em 2018
Desfile cívico-militar de 7 de Setembro no Centro do Rio de Janeiro, no Brasil, em 2018 - Sputnik Brasil, 1920, 04.09.2023
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"Não há o que se comemorar", dizem bolsonaristas em postagens nas redes sociais. Ministro Flávio Dino refuta possibilidade de ataques e diz que celebrações vão ocorrer em "clima de tranquilidade".
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lançaram nas redes sociais uma campanha de boicote aos tradicionais desfiles do Exército em celebração ao 7 de Setembro, comemorado na próxima quinta-feira.
Postagens do Exército, da Marinha e da Aeronáutica receberam, nos últimos dias, centenas de comentários de apoiadores de Bolsonaro afirmando que "não há o que se comemorar" e criticando as Forças Armadas por frustrarem bolsonaristas ao não promoverem um golpe de Estado após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais.
O movimento foi intitulado de "Fique em Casa", em alusão à campanha lançada em 2020 para conter o alastramento da COVID-19. Em postagens do Exército na rede social X, antigo Twitter, alguns usuários afirmaram terem sido traídos, chamaram soldados de "melancia" (termo usado para designar comunistas disfarçados) e se posicionaram contra a celebração da data.
Diante da alta expectativa pelo primeiro 7 de Setembro do terceiro mandato de Lula, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou a jornalistas que "não há indicação de ataque" e destacou que as celebrações vão ocorrer em "clima de tranquilidade". "Não vamos permitir que se repita o 8 de janeiro", disse o ministro nesta segunda-feira (4), durante o lançamento do Programa de Ação na Segurança (PAS) e o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci 2) em Vitória, no Espírito Santo.
No caso do Rio de Janeiro, o desfile retornará para a avenida Presidente Vargas, no Centro da cidade. Em seus quatro anos de gestão, Jair Bolsonaro trouxe as comemorações para a orla da praia de Copacabana, e passeatas na data se tornaram uma marca do governo do ex-presidente.
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