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Descoberta surpreendente origem de Homem de Gelo enterrado em montanhas na Itália (IMAGEM)

© AFP 2023 / Andrea SoleroHomem tira fotos de estátua que representa um Homem do Gelo chamado Ötzi, descoberta em 1991 na geleira italiana do Vale Schnal, exibida no Museu Arqueológico de Bolzano em 28 de fevereiro de 2011, durante uma apresentação oficial da reconstrução. O novo modelo do Ötzi vivo foi criado pelos especialistas holandeses Alfons e Adrie Kennis com base em imagens tridimensionais do esqueleto da múmia, bem como na mais recente tecnologia forense
Homem tira fotos de estátua que representa um Homem do Gelo chamado Ötzi, descoberta em 1991 na geleira italiana do Vale Schnal, exibida no Museu Arqueológico de Bolzano em 28 de fevereiro de 2011, durante uma apresentação oficial da reconstrução. O novo modelo do Ötzi vivo foi criado pelos especialistas holandeses Alfons e Adrie Kennis com base em imagens tridimensionais do esqueleto da múmia, bem como na mais recente tecnologia forense - Sputnik Brasil, 1920, 18.08.2023
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O chamado Homem de Gelo viveu há mais de 5.000 anos e foi enterrado no gelo dos Alpes, na atual Itália, de onde foi desenterrado em 1991. Desde então os cientistas têm estudado a origem do indivíduo.
Cientistas afirmam agora saber melhor a aparência de Ötzi, conhecido como Homem de Gelo, que viveu nos Alpes italianos, relata na quarta-feira (16) a agência norte-americana Associated Press.
Ötzi, que viveu há mais de 5.000 anos, ficou congelado no gelo depois de ter sido morto por uma flecha nas costas. Ele foi descoberto por caminhantes em 1991, que o encontraram junto com algumas de suas roupas e equipamentos, incluindo um machado de cobre, um arco longo e um chapéu de pele de urso.
A múmia, que está exposta no Museu de Arqueologia do Tirol do Sul, em Bolzano, Itália, tem sido estudada desde então pela comunidade científica para descobrir mais sobre ela.
Em 2012 foi publicado um rascunho do genoma, mas a pesquisa de DNA antigo avançou desde então, com os cientistas decidindo dar outra olhada nos genes do Homem de Gelo, explicou Johannes Krause, geneticista do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva da Alemanha, e coautor do novo estudo, publicado na revista Cell Genomics.
Ötzi, o Homem de Gelo, traça suas raízes até a atual Turquia
Os pesquisadores usaram DNA extraído do osso do quadril da múmia. Eles determinaram que o indivíduo em questão descende em sua maioria de fazendeiros da Anatólia, a atual Turquia, e sua ascendência sugere que ele vivia em uma população isolada nos Alpes, de acordo com Albert Zink, chefe do Instituto de Estudos de Múmias da Pesquisa Eurac na Itália, outro coautor do estudo.
A cabeça do Homem de Gelo era mais calva e sua pele mais escura do que se pensava inicialmente, segundo as conclusões da pesquisa. Apesar disso, foi concluído que sua aparência no momento da morte não era muito diferente da atual.
Atualmente, a maioria dos europeus tem uma mistura de genes de agricultores da Anatólia, de caçadores-coletores do oeste e pastores do leste. No entanto, 92% da ascendência de Ötzi provinha apenas dos agricultores da Anatólia, sem uma mistura significante com os outros grupos.
Anteriormente, os cientistas pensavam que o indivíduo tinha pele mais clara e era mais peludo em vida, mas que seu cadáver mumificado havia mudado com o tempo.
O genoma do homem também mostrou uma maior chance de obesidade e diabetes, mencionaram os pesquisadores.
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