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Borrell: eventos em torno do Grupo Wagner na Rússia mostram necessidade de apoio contínuo à Ucrânia

© AP Photo / Julia NikhinsonO chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, fala durante uma coletiva de imprensa, na sede da ONU, 21 de setembro de 2022
O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, fala durante uma coletiva de imprensa, na sede da ONU, 21 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 26.06.2023
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O chefe das Relações Exteriores da União Europeia, Josep Borrell, viu uma ameaça à estabilidade nuclear na Europa no contexto dos recentes acontecimentos na Rússia, mas considera necessário continuar o apoio militar da UE a Kiev.
Na segunda-feira (26), Luxemburgo acolhe uma reunião dos Ministros das Relações Exteriores dos países da UE, na qual se espera que os últimos desenvolvimentos na Federação da Rússia sejam um dos temas centrais da agenda.

"Hoje, o conselho discutirá o aumento do nosso apoio à Ucrânia. Acredito que é mais importante do que nunca continuar a apoiar a Ucrânia, porque o que aconteceu neste fim de semana [na Rússia] demonstra a importância desse apoio", disse Borrell.

Segundo ele, o que aconteceu na Rússia preocupa a UE, "pois é uma potência nuclear".

"Não é bom ver a potência nuclear que é a Rússia mergulhar em instabilidade política", apontou o chefe da diplomacia europeia.

Assim, os ministros das Relações Exteriores da UE aprovaram um aumento de 3,5 bilhões de euros (R$ 18,25 bilhões) no fundo do qual o fornecimento de armas para Kiev é financiado, seu volume será de 12 bilhões de euros (R$ 62,58 bilhões).
Na noite de sábado (24) na cidade russa em Rostov-no-Don, a sede do Distrito Militar do Sul foi tomada pelas forças e equipamentos do Grupo Wagner. Grupos de homens armados atravessaram a cidade, e bloqueios de estradas foram montados nas entradas e saídas.
Isso aconteceu no contexto das declarações de Yevgeny Prigozhin sobre os supostos ataques de mísseis e bombas das Forças Armadas russas contra os campos do Grupo Wagner, tendo tanto o Ministério da Defesa da Rússia quanto o Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia negado isso.
FSB abriu um processo criminal por incitar motim armado devido a declarações feitas em nome de Prigozhin. O FSB disse que havia uma ameaça de escalada em território russo. O Ministério da Defesa da Rússia disse que os relatos da mídia social de supostos ataques militares russos do Grupo Wagner aos campos não eram verdadeiros.
O presidente russo, Vladimir Putin, fez um discurso televisionado à nação no sábado (24), no qual descreveu as ações do Grupo Wagner como um motim armado e traição, e prometeu medidas duras contra os insurgentes.
No final do dia, o gabinete presidencial belarusso disse que Prigozhin havia concordado com a proposta do presidente belarusso Aleksandr Lukashenko de interromper o movimento das tropas de Wagner na Rússia e tomar novas medidas para acalmar a situação. Prigozhin posteriormente confirmou a informação, dizendo que as tropas de Wagner estavam voltando para seus acampamentos.
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