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Alemanha se opõe ao uso de ativos russos congelados para reconstrução da Ucrânia, diz mídia

© AP Photo / Olivier MatthysO chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, fala durante uma coletiva de imprensa em uma cúpula da União Europeia (UE) em Bruxelas, 21 de outubro de 2022
O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, fala durante uma coletiva de imprensa em uma cúpula da União Europeia (UE) em Bruxelas, 21 de outubro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 26.06.2023
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A Alemanha se opôs aos planos da União Europeia (UE) de usar os ativos congelados do Banco Central da Rússia para a reconstrução da Ucrânia e pediu para considerar outras opções devido a preocupações de que a decisão possa resultar em desafios legais e financeiros, informou agência de notícias britânica nesta segunda-feira (26), citando fontes.
De acordo com o Financial Times (FT), alguns membros do governo alemão acreditam que o plano não conseguiria obter apoio suficiente para sua realização, uma vez que as ameaças legais eram "muito altas".
Berlim tem feito "tudo o que pode legalmente" para identificar e congelar os bens de cidadãos e entidades russas sancionadas, mas a intenção de Bruxelas de usar os fundos para reconstruir a economia e infraestrutura ucraniana levantou "questões financeiras e legais complexas", informou o jornal.
Segundo o FT, a UE está tentando levantar até € 3 bilhões (R$ 16,6 bilhões) por ano com os ativos do Banco Central russo e Kiev também estaria desenvolvendo uma maneira alternativa para o bloco usar os ativos apreendidos como garantia, por meio da qual poderia tomar empréstimos para investir com retorno e depois alocar o dinheiro para a Ucrânia.
"O desafio é tentar descobrir o que é legalmente sólido e defensável. É mais complexo do que se pensava no início", disse um diplomata da UE familiarizado com o assunto ao jornal.
Banco Central da Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 21.06.2023
Panorama internacional
UE tenta deter € 200 bi congelados da Rússia e bancos de Wall Street alertam para 'retaliação russa'
Espera-se que os ministros das Relações Exteriores dos países da UE discutam o assunto em uma reunião em Luxemburgo nesta segunda-feira, acrescentou a matéria.
Na semana passada, o porta-voz da Comissão Europeia, Christian Wigand, anunciou que os representantes, comissários e legisladores da UE começariam a discutir em julho um quadro jurídico que permitiria o confisco de bens de cidadãos e entidades russas acusados de violar as sanções da UE. Os bancos da UE detêm € 24,1 bilhões (cerca de R$ 125,6 bilhões) em ativos pertencentes a indivíduos e entidades privadas, acrescentou Wigand.
Os Estados-membros do bloco europeu também relataram ter mais de € 200 bilhões (cerca de R$ 1,04 trilhão) em ativos do Banco Central russo congelados em seus bancos.
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