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Especialista acredita que computação quântica pode salvar o bitcoin de si mesmo
Especialista acredita que computação quântica pode salvar o bitcoin de si mesmo
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O mercado de criptomoedas representa um grande desafio para o meio ambiente devido à sua crescente pegada de carbono. No entanto, a solução para este problema... 25.06.2023, Sputnik Brasil
2023-06-25T17:30-0300
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Citando o Índice de Consumo de Energia Bitcoin da Universidade de Cambridge, a autora do artigo, Haley Zaremba, observa que as emissões de carbono das criptomoedas atingiram um recorde histórico, consumindo quase tanta energia anualmente quanto toda a Áustria. Enquanto isso, o salto das criptomoedas apenas vai continuar seu movimento ascendente, e é apenas uma questão de tempo até que os preços do bitcoin se recuperem após a turbulência deste ano. Tal estado de coisas no setor de criptomoedas se deve à crescente complexidade das tarefas computacionais que os equipamentos dos mineradores de bitcoin precisam executar para produzir a moeda. No entanto, é impossível evitá-lo, pois o bitcoin é projetado de forma que sua criação se torne cada vez mais complicada. Diante de tudo isso, no quadro da competição de mercado, os mineradores lutam para serem os primeiros a resolver problemas computacionais, o que exige alto desempenho de seus computadores e dá origem a verdadeiros armazéns repletos de hardware de ponta com um único objetivo: obter bitcoins. É exatamente por isso que a mineração de bitcoin é tão prejudicial ao meio ambiente com sua pegada de carbono crescendo à medida que a indústria se expande.No entanto, o complexo problema parece ter solução que, segundo Zaremba, está na computação quântica. "De acordo com um relatório recente da CoinsPaid Media, os sistemas baseados em computação quântica foram modelados para serem 'muito superiores aos equipamentos clássicos de mineração em termos de eficiência energética'", destaca a autora em outro estudo em sua publicação. O relatório argumenta que a mudança para mineração quântica pode levar a uma economia de energia de cerca de 126,7 TWh, o que equivale ao consumo total de energia na Suécia em 2020, e esse não é o limite dos computadores quânticos, que têm um grande espaço para melhorias em relação à eficiência energética. Ao mesmo tempo, o método está longe de ser perfeito e também não é isento de armadilhas, pois, além de exigir hardware de 512 qubits (bits quânticos) estritamente definido, a computação quântica, por sua própria natureza, ainda não atingiu um nível de desenvolvimento que permite demonstrar tal eficiência.
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Especialista acredita que computação quântica pode salvar o bitcoin de si mesmo
O mercado de criptomoedas representa um grande desafio para o meio ambiente devido à sua crescente pegada de carbono. No entanto, a solução para este problema parece existir, de acordo com um artigo do OilPrice.
Citando o Índice de Consumo de Energia Bitcoin da Universidade de Cambridge, a autora do artigo, Haley Zaremba, observa que as
emissões de carbono das criptomoedas atingiram um recorde histórico, consumindo quase tanta energia anualmente quanto toda a Áustria. Enquanto isso, o salto das criptomoedas apenas vai continuar seu movimento ascendente, e é apenas uma questão de tempo até que os preços do bitcoin se recuperem
após a turbulência deste ano.
Tal estado de coisas no
setor de criptomoedas se deve à crescente complexidade das tarefas computacionais que os equipamentos dos mineradores de bitcoin precisam executar para produzir a moeda. No entanto, é impossível evitá-lo, pois o bitcoin
é projetado de forma que sua criação se torne cada vez mais complicada.
Diante de tudo isso, no quadro da competição de mercado, os mineradores lutam para serem os primeiros a resolver problemas computacionais, o que exige alto desempenho de seus computadores e dá origem a verdadeiros armazéns repletos de hardware de ponta com um único objetivo: obter bitcoins. É exatamente por isso que a
mineração de bitcoin é tão prejudicial ao meio ambiente com sua
pegada de carbono crescendo à medida que a indústria se expande.
No entanto, o complexo problema parece
ter solução que, segundo Zaremba, está na computação quântica. "De acordo com um relatório recente da CoinsPaid Media, os sistemas baseados em computação quântica foram modelados para serem '
muito superiores aos equipamentos clássicos de mineração em termos de eficiência energética'", destaca a autora em outro estudo em sua publicação.
O relatório argumenta que a mudança para mineração quântica pode levar a uma economia de energia de cerca de 126,7 TWh, o que
equivale ao consumo total de energia na Suécia em 2020, e esse não é o limite dos computadores quânticos, que têm um grande espaço para melhorias em relação à
eficiência energética.
Ao mesmo tempo, o método está longe de ser perfeito e também não é isento de armadilhas, pois, além de exigir hardware de 512 qubits (bits quânticos) estritamente definido, a computação quântica, por sua própria natureza, ainda não atingiu um nível de desenvolvimento que permite demonstrar tal eficiência.
"A computação quântica pode salvar o clima do bitcoin, mas não será em breve. E o prazo para evitar os piores efeitos das mudanças climáticas é curto", concluiu Zaremba.
