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Cientistas detectam 'eco' emitido pelo buraco negro no centro da Via Láctea há 200 anos (FOTO)

© Foto / NASA; ESA; Z. Levay e R. van der Marel, STScI; T. Hallas; e A. MellingerIlustração da colisão entre a Via Láctea e Andrômeda
Ilustração da colisão entre a Via Láctea e Andrômeda - Sputnik Brasil, 1920, 23.06.2023
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Uma equipe internacional de cientistas descobriu que o buraco negro supermassivo Sagitário A (Sgr A*) no centro da Via Láctea despertou cerca de 200 anos atrás após um longo período de dormência.
O grupo liderado por Frédéric Marin, um cientista do Observatório Astronômico de Estrasburgo (CNRS/Universidade de Estrasburgo), revelou o antigo "despertar" deste objeto, que é cerca de quatro milhões de vezes mais massivo do que o Sol. O novo estudo foi publicado na revista Nature.
No início do século XIX, durante um ano, o buraco negro engoliu objetos cósmicos que ficaram um pouco perto demais dele, antes de entrar em um estado de dormência novamente.

A Terra não sentiu nenhum efeito, uma vez que a distância entre Sgr A* e o nosso planeta é muito grande, de aproximadamente dois bilhões de vezes a distância da Terra ao Sol. Mas o eco de raios X detectado, que foi emitido cerca de 200 anos atrás, mostra que a intensidade naquela época era pelo menos um milhão de vezes maior em comparação com a emitida atualmente pelo referido buraco negro.

© Foto / NASA/CXC/SAO/IXPEOs dados do IXPE mostram o eco da atividade do buraco negro Sgr A* de há 200 anos, que pode ser visto em laranja na imagem inferior
Os dados do IXPE mostram o eco da atividade do buraco negro Sgr A* de há 200 anos, que pode ser visto em laranja na imagem inferior   - Sputnik Brasil, 1920, 23.06.2023
Os dados do IXPE mostram o eco da atividade do buraco negro Sgr A* de há 200 anos, que pode ser visto em laranja na imagem inferior
Para ter uma melhor compreensão sobre o aumento da intensidade da emissão de raios X, e também quando o buraco negro emergiu de seu estado de quietude, é como se um vaga-lume escondido em uma floresta se tornasse abruptamente tão reluzente quanto o Sol.
Tais descobertas descrevem porque as nuvens moleculares galácticas próximas do Sgr A* estão brilhando mais intensamente em comparação com o habitual: elas estão refletindo os raios X que foram emitidos por Sgr A* há 200 anos, escreve EurekAlert!.
Para o estudo os cientistas utilizaram o satélite Explorador de Polarimetria de Imagens de Raios X (IXPE, na sigla em inglês) da NASA, que foi capaz de detectar pela primeira vez a polarização desta luz de raios X com grande precisão e também identificar sua fonte.
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