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'EUA esperam reaproximação com China', apesar das tensões, opina especialista chinês

© AP Photo / Alex BrandonPresidentes da China e dos EUA, Xi Jinping (à esquerda) e Joe Biden, durante reunião bilateral à margem da cúpula do G20 na Indonésia, em 14 de novembro de 2022
Presidentes da China e dos EUA, Xi Jinping (à esquerda) e Joe Biden, durante reunião bilateral à margem da cúpula do G20 na Indonésia, em 14 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 14.06.2023
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De acordo com a Televisão Central da China, o membro do Conselho de Estado da China e ministro das Relações Exteriores chinês, Qin Gang, manteve uma conversa telefônica com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, nesta quarta-feira (14).
Qin Gang sublinhou que desde o início deste ano as relações entre a China e os EUA estão a passar por novas dificuldades e desafios, e a "responsabilidade [por isso] é clara".
Além disso, foi salientado que o lado americano deve mostrar respeito, parar de interferir nos assuntos internos da China e parar de minar os interesses soberanos chineses em segurança e desenvolvimento sob pretexto da concorrência.
Do ponto de vista atual, o consenso entre os dois partidos nos EUA acerca da pressão sobre a China começou a mudar. Os círculos empresariais dos Estados Unidos consideram o mercado da República Popular da China muito importante, pedindo que a economia não seja "mantida em cativeiro" pela política, observa o diretor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade Popular da China, Wang Yiwei, em entrevista à Sputnik.
Além disso, os EUA têm um ano até a eleição do presidente, na qual Joe Biden poderá ter Trump como provável rival, que já disse que, em caso de vitória, parará imediatamente o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, aponta especialista chinês.

"Em outras palavras, Biden agora enfrenta duas principais fontes de pressão: primeiro, a necessidade de recorrer à assistência da China no conflito ucraniano na esperança de que a China possa desempenhar um papel ativo; segundo, é a questão da economia dos EUA e da dívida pública."

Falando da dívida pública, Wang Yiwei observa que "embora o teto da dívida tenha sido aumentado, o problema está longe de ser resolvido".

"De fato, o caos econômico nos Estados Unidos está intimamente ligado à ruptura das cadeias de produção, para a qual eles próprios contribuíram, o que também levou a uma enorme pressão por parte dos círculos empresariais americanos. Neste contexto, dentro dos Estados Unidos, há esperança de reaproximação com a China", disse Wang.

As cúpulas do G20 e da conferência de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC, na sigla em inglês) serão realizadas em setembro e novembro deste ano, respectivamente, e o especialista destaca que ainda são necessários contatos entre a China e os EUA em uma variedade de plataformas multilaterais.
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