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Premiê espanhol dissolve parlamento e convoca eleições antecipadas para 23 de julho, diz mídia

© AP Photo / Geert Vanden WijngaertO presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez
O presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez - Sputnik Brasil, 1920, 29.05.2023
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O premiê espanhol, Pedro Sánchez, dissolveu o parlamento e convocou eleições antecipadas para 23 de julho, após a derrota do seu partido nas eleições regionais, neste domingo (28).
Pedro Sánchez anunciou hoje, segunda-feira (29) de manhã que convocará um Conselho de Ministros nesta tarde para dissolver as Cortes Gerais e proceder à convocação de eleições gerais antecipadas.

"A convocatória formal das eleições será publicada amanhã, na terça-feira (30), no Diário Oficial do Estado, de forma a que as eleições sejam realizadas no domingo, 23 de julho, de acordo com os prazos estabelecidos pela lei", informou o mandatário em um encontro com os meios de comunicação, sem direito a perguntas.

Sánchez indicou várias consequências dos resultados da eleição de ontem. A primeira é que "magníficos líderes regionais, prefeitos e prefeitas socialistas com uma gestão impecável, vão ser deslocados e isso apesar de muitos deles terem visto seu apoio aumentar ontem".
Em segundo lugar, o primeiro-ministro assinalou que numerosas "instituições passarão a ser dirigidas por novas maiorias formadas pelo Partido Popular e pelo Vox", e que, apesar de as eleições deste domingo terem sido municipais e regionais, "o sentido do voto transmite uma mensagem que vai além disso".
Além disso, Sánchez fez um rápido balanço da legislatura, afirmando que o país está prestes a superar a crise derivada da pandemia de coronavírus e do conflito ucraniano, que a Espanha enfrenta uma "senda clara de crescimento, de criação de emprego e de coesão social" e que o governo já "levou adiante as grandes reformas com as quais se comprometeu nesta legislatura".
Ele também apontou que a Espanha "se prepara para assumir uma responsabilidade muito importante neste contexto geopolítico que a Europa está vivendo e que é a presidência do Conselho da União Europeia".
Desta forma, depois de assumir pessoalmente os resultados eleitorais deste domingo e afirmar que é necessário "dar uma resposta" e submeter seu mandato democrático "à vontade popular", Sánchez disse que todas as razões expostas merecem uma clarificação "sobre a vontade dos espanhóis", "sobre as políticas que o governo deve aplicar e "sobre as forças políticas que devem liderar esta fase".

"Só há um método infalível para resolver estas dúvidas, esse método é a democracia e, por conseguinte, creio que o melhor é que os espanhóis tomem a palavra e se pronunciem sem demora para definir o rumo político do país", concluiu Sánchez sua breve mensagem.

Ontem, 28 de maio, realizaram-se eleições em 12 das 17 comunidades autônomas, bem como nas cidades autônomas de Ceuta e Melilha. O Partido Popular se perfilou como claro vencedor das eleições, segundo o escrutínio preliminar.
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