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Em sinal simbólico, Biden não participa de visita às ilhas do Pacífico devido a problemas domésticos

© AFP 2023 / Andrew KutanJames Marape, primeiro-ministro de Papua-Nova Guiné (4º à frente, à direita), Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA (à frente, no centro), líderes das Ilhas do Pacífico e representantes da Nova Zelândia e da Austrália, posam para fotos durante Fórum das Ilhas do Pacífico dos EUA em APEC Haus, Port Moresby, Papua-Nova Guiné, 22 de maio de 2023
James Marape, primeiro-ministro de Papua-Nova Guiné (4º à frente, à direita), Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA (à frente, no centro), líderes das Ilhas do Pacífico e representantes da Nova Zelândia e da Austrália, posam para fotos durante Fórum das Ilhas do Pacífico dos EUA em APEC Haus, Port Moresby, Papua-Nova Guiné, 22 de maio de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 22.05.2023
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Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, assinou um pacto de segurança com Papua-Nova Guiné, um país insular do oceano Pacífico, provocando desapontamento devido aos preparativos feitos para Joe Biden.
Na segunda-feira (22) começou a visita de Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, a Papua-Nova Guiné, um país insular do oceano Pacífico, um evento com efeito simbólico devido à ausência do presidente americano Joe Biden, indica a emissora britânica BBC.
Ele seria o primeiro presidente dos EUA a visitar um país da região, mas cancelou sua viagem e voltou para Washington após a cúpula do G7 em Hiroshima, Japão, devido aos problemas do teto da dívida do país norte-americano.
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No entanto, apesar de Blinken assinar um pacto de segurança de US$ 10 bilhões (R$ 49,67 bilhões) com James Marape, primeiro-ministro do país insular, que permite acesso militar do EUA às bases aéreas e portos de Papua-Nova Guiné, a imagem do acordo esmorece face aos preparativos que os líderes locais preparavam para uma visita do próprio mandatário norte-americano, argumenta a BBC.
Tal acontece em meio a um período de pós-Segunda Guerra Mundial em que a região foi esquecida por países ocidentais, logo a seguir a ser usada na guerra mais sangrenta da humanidade para transportar suprimentos à Austrália e à Nova Zelândia. A China tem aumentado os investimentos na região em seu lugar, enviando ajuda e investindo em escolas, estradas e pontes, e em 2022 assinou com as Ilhas Salomão um pacto de segurança, gerando temores ocidentais da primeira base militar chinesa no Pacífico.
Em resposta, Washington despertou, e no início deste ano, reabriu sua embaixada nas Ilhas Salomão, que estava fechada há 30 anos. Ao mesmo tempo, apesar de ficarem agradados com a recente atenção que têm recebido, os líderes das Ilhas do Pacífico têm suas próprias prioridades.
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"Não queremos que nossa região seja uma área de desafios contraditórios entre nossos parceiros de desenvolvimento, mas sim que encontremos áreas de colaboração, onde possamos ter o melhor apoio para alcançar nossas agendas de desenvolvimento e nossa agenda climática", comentou Mark Brown, primeiro-ministro das Ilhas Cook, e líder do Fórum das Ilhas do Pacífico, que participou da mais recente cúpula de G7, à BBC.
Além disso, os analistas citados pela emissora têm questões sobre a capacidade de Washington corresponder às expectativas de realmente querer se tornar um parceiro dos países da região, particularmente na área climática, sobre a qual se sabe muito pouco. As ilhas do Pacífico são extremamente vulneráveis à elevação dos mares e aos fortes ciclones, e os oceanos são fundamentais para seu modo de vida, pois são a base de sua cultura, alimentação, meios de subsistência e economias nacionais.
"Nossa mensagem é: por favor, ouçam a voz do Pacífico. Ouçam o apelo para uma ação maior em relação às mudanças climáticas. Essa mensagem foi repetida em vários fóruns ao longo de vários anos, mas temos que continuar insistindo", sublinhou o premiê das Ilhas Cook.
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