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Rússia: radiação está chegando à Europa devido à munição das Forças Armadas da Ucrânia com urânio

© Sputnik / Aleksei NikolskySecretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, 21 de fevereiro de 2022.
Secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, 21 de fevereiro de 2022. - Sputnik Brasil, 1920, 19.05.2023
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A destruição de munições de urânio empobrecido fornecidas pelo Ocidente à Ucrânia levou ao surgimento de uma nuvem radioativa, que já se dirige à Europa, disse Nikolai Patrushev, secretário do Conselho de Segurança da Rússia, em uma reunião nesta sexta-feira (19).
Ele apontou que o presidente dos EUA, Joe Biden, chegou ontem (18) a Hiroshima, no Japão, para participar da cúpula do G7, inclusive para defender o que os americanos consideram "valores democráticos comuns".

"Os líderes dos países ocidentais sob pressão dos Estados Unidos vão também discutir o apoio militar para a Ucrânia", observou Patrushev.

Além disso, a autoridade russa afirmou que "os norte-americanos não só uma vez têm 'ajudado' desta forma países na história" mundial.

"A Ucrânia também foi 'ajudada', pressionada por seus satélites e colocou munição com urânio empobrecido. Sua destruição fez com que a nuvem radioativa se movesse em direção à Europa Ocidental. E a Polônia já registrou um aumento na radiação", destacou o secretário do Conselho de Segurança da Federação da Rússia.

Patrushev continuou: "Os EUA estão desenvolvendo e já usando armas químicas e biológicas, inclusive no território da Ucrânia."
O secretário do Conselho de Segurança da Rússia lembrou que os Estados Unidos não pediram desculpas ao Japão pelo bombardeio atômico de Hiroshima e Nagasaki.
"E não vão se desculpar pelo que fizeram, pois convencem os japoneses de que a União Soviética, não os Estados Unidos, usou armas atômicas contra eles", enfatizou.
Na quarta-feira (17), a Agência Atômica Estatal polonesa negou relatos de um aumento nos níveis de radiação na voivodia de Lublin. A informação que apareceu sobre "aumento da radioatividade" em Khmelnitsky, na Ucrânia, a agência chamou de falsa, observando que não há perigo de radiação.
Anteriormente, o Reino Unido anunciou sobre fornecimento tanques Challenger e munições com um núcleo que contém urânio empobrecido. Por sua vez, o embaixador da Rússia em Washington, Anatoly Antonov, afirmou que os países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos e que decidiram abastecer Kiev com munições de urânio empobrecido, aproximam irreversivelmente o mundo de uma linha perigosa, que cada vez mais pode conduzir ao armagedom nuclear.
Munições com urânio empobrecido que foram usadas durante bombardeios da OTAN na Iugoslávia nos anos 1990, imagem referencial - Sputnik Brasil, 1920, 01.05.2023
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Ex-oficial dos EUA: uso de munição de urânio empobrecido pela Ucrânia ameaça o próprio país
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