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Fim da paridade internacional: Petrobras anuncia nova política de preços para combustíveis

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Logo da Petrobras no celular - Sputnik Brasil, 1920, 16.05.2023
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De acordo com o anúncio da estatal, novos reajustes vão evitar o repasse da volatilidade do mercado internacional para os preços no mercado interno e vão ser feitos sem periodicidade determinada.
Nesta terça-feira (16), a Petrobras anunciou o fim da paridade de preços do petróleo – e dos combustíveis derivados, como gasolina e diesel – com o dólar americano e o mercado internacional, o que, na prática, suspende a regra atual de 2016, que sujeita os preços do produto no mercado interno às oscilações internacionais.
Com o fim do mecanismo automático, o governo ganha a capacidade de influenciar no preço dos combustíveis.
De acordo com o comunicado, "os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio".
Em nota, a empresa ressaltou que sua nova estratégia comercial leva em conta o "custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação" e o "valor marginal para a Petrobras", ou seja, vão ser considerados a disponibilidade de oferta de combustíveis e as capacidades de produção, exportação e refino da Petrobrás.
O presidente da empresa brasileira de energia Petrobras, Jean Paul Prates, fala durante coletiva de imprensa na sede da Petrobras no Rio de Janeiro, Brasil, em 2 de março de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 04.05.2023
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Ainda de acordo com a nota, a empresa ganha com isso maior flexibilidade para praticar preços mais competitivos, embora não tenha sido apresentada ao mercado uma fórmula clara sobre a atuação da empresa ou o peso de cada fator determinante para o cálculo de preços.
Na sexta-feira (12), o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates antecipou a decisão da empresa sobre a nova política e justificou a necessidade da medida.

"Não precisamos voltar ao tempo em que não houve nenhum reajuste no ano inteiro. Em 2006 e em 2007 aconteceu isso. E também não precisamos viver dentro da maratona de 118 reajustes para um único combustível, como foi em 2017, o que levou à crise enorme da greve dos caminhoneiros", afirmou ele, na ocasião.

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