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Membro do gabinete de Zelensky critica Merkel por afirmar que tentou evitar o conflito

© AFP 2023 / HandoutAngela Merkel, chanceler da Alemanha (à esquerda) conversa com Vladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, durante cerimônia de boas-vindas antes da reunião no Palácio Mariinsky, Kiev, Ucrânia, 22 de agosto de 2021
Angela Merkel, chanceler da Alemanha (à esquerda) conversa com Vladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, durante cerimônia de boas-vindas antes da reunião no Palácio Mariinsky, Kiev, Ucrânia, 22 de agosto de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 30.04.2023
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O chefe do gabinete presidencial da Ucrânia comentou as declarações da ex-chanceler da Alemanha, que assegurou ter feito tudo para evitar um conflito na Ucrânia.
Mikhail Podolyak, assessor do chefe do gabinete presidencial ucraniano, criticou as recentes declarações da ex-chanceler alemã Angela Merkel (2005-2021) e pediu que ela "pare de dar desculpas".
No sábado (29) a política afirmou em uma entrevista ao jornal alemão Die Zeit que ela havia usado todos os meios para resolver a crise ucraniana durante seus mandatos.
"Eu fiz tudo o que estava ao meu alcance para tentar evitar essa situação. O fato de ter falhado não prova que foi errado tentar", disse ela.
Ela também reiterou que os esforços dentro da estrutura dos Acordos de Minsk foram os corretos, mas que, para seu "grande pesar, havia muitos [políticos] que não estavam tão interessados".
Em resposta, Podolyak acusou a Merkel de "tornar a Europa totalmente dependente da energia russa".
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"'Fiz tudo o que pude para evitar que a Rússia iniciasse uma guerra e é por isso que consegui... gás russo barato'. Fantástico", parodiou o alto responsável a Merkel.
Sobre o apelo de Merkel por negociações, o assessor apontou as perdas do Exército ucraniano e a destruição dos territórios do país.
"Negociações sobre o quê, gás barato da Rússia novamente? […] Se você não pode corrigir os erros do passado, pare de dar desculpas e encorajar o agressor", concluiu.
No entanto, no final de 2022, Angela Merkel contou em uma outra entrevista ao Die Zeit que os Acordos de Minsk foram assinados de forma a "dar tempo à Ucrânia" para se tornar mais forte. Ela confessou que o Ocidente sabia que "era um conflito congelado" e que "o problema não estava resolvido".
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