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Especialista chinês: adesão da Finlândia à OTAN porá em causa a segurança da Europa

© AP Photo / Geert Vanden WijngaertMilitares preparam-se para levantar a bandeira da Finlândia durante cerimônia de hasteamento de bandeira à margem de uma reunião dos ministros das Relações Exteriores da OTAN na sede da aliança em Bruxelas
Militares preparam-se para levantar a bandeira da Finlândia durante cerimônia de hasteamento de bandeira à margem de uma reunião dos ministros das Relações Exteriores da OTAN na sede da aliança em Bruxelas - Sputnik Brasil, 1920, 05.04.2023
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A adesão da Finlândia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) aumentará os riscos de segurança desse país e questionará a segurança de toda a Europa, disseram analistas chineses ao Global Times.

"Para os países entre grandes potências, seria uma escolha racional não tomar partido", afirmou Cui Heng, pesquisador assistente do Centro de Estudos Russos da Universidade Normal da China Oriental.

Segundo ele, o completo abandono da neutralidade da Finlândia e o fato de se colocar na linha de frente do confronto da OTAN contra a Rússia aumentarão, sem dúvida, os riscos de segurança da própria Finlândia, em vez de os reduzirem.
Por sua vez, Li Haidong, professor do Instituto de Relações Internacionais da China, observou que a adesão da Finlândia à OTAN tornaria a segurança geral da Europa mais precária.

"A Finlândia perdeu a função de ser uma ponte entre Rússia e Europa e tomou completamente partido, o que prova que os tomadores de decisão finlandeses, assim como os suecos, não têm visão estratégica", disse Li.

Quanto ao atraso da Rússia em relação a armas convencionais se comparada ao bloco da OTAN, Cui Heng observou que não há necessidade russa de construí-lo.
"A principal coisa que a Rússia precisa contra a OTAN são armas nucleares, por exemplo, a modernização de seu potencial nuclear defensivo", afirmou Heng.
Por sua vez, Li Haidong acredita que: "É extremamente perigoso e irresponsável para a OTAN forçar a Rússia a demonstrar sua força nuclear."
Na terça-feira (3), o ministro das Relações Exteriores da Finlândia, Pekka Haavisto, assinou o documento de adesão do país à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Mais tarde, o ministro finlandês entregou o documento assinado ao secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, para que a Finlândia se tornasse oficialmente o 31º membro da OTAN.
A Finlândia e a Suécia apresentaram seus pedidos de adesão à OTAN ao secretário-geral do bloco no dia 18 de maio de 2022. Os dois países nórdicos assinaram os protocolos de adesão à aliança militar intergovernamental no dia 5 de julho de 2022, que deveriam ser ratificados pelos 30 países-membros.
Moscou apontou em várias ocasiões que a Aliança Atlântica visa o confronto e que a expansão do bloco militar obriga a Rússia a tomar medidas para garantir sua segurança, declarou o Kremlin.
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