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Jornal indaga aptidão da OTAN de conseguir armas ante desejo de reforçar tropas perto da Rússia

© Foto / Laboratório de Pesquisa da Força Aérea dos EUABombardeiro C-130 antes de exercícios das Forças de Operações Especiais dos EUA na Noruega em 9 de novembro de 2022
Bombardeiro C-130 antes de exercícios das Forças de Operações Especiais dos EUA na Noruega em 9 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 21.03.2023
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Nos próximos meses, a Aliança Atlântica planeja construir forças no flanco oriental para evitar que a Rússia expanda o conflito além da Ucrânia, informou o Politico.
No entanto, o jornal acredita que nem todos os membros da OTAN serão capazes de cumprir suas promessas de contribuir para os planos da aliança, visto que as entregas para a Ucrânia esgotaram seus armamentos.
A aliança afirma que tal movimento visa evitar que a Rússia expanda o conflito para além da Ucrânia. No entanto, como observa o Politico, para fazer isso, a Aliança Atlântica terá que convencer os Estados-membros a fornecerem tropas, armas, equipamentos e munições caros.
Tudo isto tendo como pano de fundo uma série de países preocupados com o esgotamento dos seus arsenais, enquanto a Ucrânia continua a necessitar urgentemente de munições e armas adicionais.

"Se não houver alguém hospedando a festa e dizendo a todos o que levar, então todos trariam batatas fritas porque as batatas fritas são baratas, fáceis de obter", disse James J. Townsend, um ex-secretário-adjunto de defesa dos EUA para a política europeia e da OTAN.

No entanto, o jornal acredita que nem todos os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte manterão suas promessas de contribuir para a aliança. A OTAN enfrentou este problema muitas vezes no passado, mas os especialistas sugerem que ele pode se tornar permanente, dado que o conflito ucraniano parece estar longe do fim, e o reabastecimento de suprimentos leva tempo.
De acordo com o ex-secretário-geral adjunto da OTAN para o planejamento da Defesa, Heinrich Brauss, a primeira linha da OTAN pode consistir em aproximadamente 100 mil soldados prontos para serem despachados dentro de dez dias.
Prevê-se que possam ser recrutados na Polônia, na Noruega e nos Países Bálticos. O segundo nível deve estar pronto para o transporte, por exemplo, da Alemanha, dentro de dez a 30 dias.
Porém, o processo pode ser difícil, pois exigirá muitas pessoas, equipamentos, treinamento e dinheiro. Alguns países terão que aumentar seu recrutamento, outros terão que aumentar seus gastos com defesa. Além disso, cada um dos aliados da OTAN terá que comprar mais armas, munições e equipamentos, enfatizou o jornal Politico.
A política francesa de extrema direita e líder do partido Reagrupamento Nacional, Marine Le Pen - Sputnik Brasil, 1920, 09.03.2023
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