Novo motor de helicóptero para o Exército dos EUA é atingido por mais um atraso

© AP Photo / Darko BandicHelicóptero Apache AH-64A na Albânia
Helicóptero Apache AH-64A na Albânia - Sputnik Brasil, 1920, 16.03.2023
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O novo T901 deve entrar ao serviço de três modelos de helicópteros norte-americanos. No entanto, a empresa produtora do motor garante que ainda espera o entregar neste ano.
O novo motor de helicóptero de última geração do Exército dos EUA, destinado a substituir os presentes em vários modelos, foi adiado até 2024, informou Doug Bush, chefe de aquisição do serviço, citado na quarta-feira (15) pelo portal Defense News.
O motor T901 da General Electric (GE), que recai sob o Programa de Melhoria do Motor da Turbina (ITEP, na sigla em inglês), substituirá o T700, da década de 1970, nos helicópteros UH-60 Black Hawk, AH-64 Apache e a Aeronave de Reconhecimento de Ataque Futuro (FARA, na sigla em inglês), o último ainda em desenvolvimento.
Como escreve o Defense News, ambos os concorrentes do programa, Lockheed Martin e Bell, praticamente concluíram a construção de seus protótipos FARA, e atualmente as equipes estão aguardando os motores do ITEP. Esperava-se que o Exército entregasse o motor até o final de 2022, mas a entrega tem sido adiada repetidamente, primeiro para o segundo trimestre de 2023.
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"Eu os caracterizaria mais como desafios de fabricação, não de projeto, por si só. Isto é coisa complicada", disse na quarta-feira (16) Bush.
"Algumas destas peças são muito difíceis de fabricar [...] Acho que temos tudo sob controle, mas a GE tem que atuar", advertiu, referindo ainda a necessidade de testes após a entrega.
Ao mesmo tempo, uma fonte da GE revelou à Defense News que o problema de atraso é devido a "atrasos na cadeia de fornecimento de toda a indústria", e que a empresa espera entregar o motor ao Exército ainda no terceiro trimestre deste ano.
É previsto que o novo motor aumente a potência em 50%, restaure o desempenho da aeronave, e que melhore seu consumo de combustível em 25%, reduzindo o uso de combustível e as emissões de carbono. Espera-se também que o motor tenha componentes mais duráveis, o que reduziria os custos do ciclo de vida.
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