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EUA divulgam estratégia de cibersegurança que planeja usar 'todos os instrumentos do poder nacional'

CC BY 2.0 / Yuri Samoilov / Cibersegurança
Cibersegurança - Sputnik Brasil, 1920, 03.03.2023
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Washington deve usar todos os meios para combater ameaças cibernéticas, recomenda um documento de combate a elas, e destaca a China, a Rússia, o Irã e a Coreia do Norte como maiores preocupações.
A nova estratégia de cibersegurança dos EUA declara a China "a maior ameaça" a seus interesses, revela um documento divulgado na quinta-feira (2) pela Casa Branca.
"A República Popular da China (RPC) apresenta agora a mais ampla, mais ativa e mais persistente ameaça às redes governamentais e do setor privado, e é o único país tanto com as intenções para reformular a ordem internacional, como, cada vez mais, o poder econômico, diplomático, militar e tecnológico para fazer isso", explicita o texto.
A Casa Branca acusou a China de aumentar suas operações no espaço cibernético durante a última década para supostamente roubar propriedade intelectual. O gigante asiático, diz a administração de Joe Biden, procura tornar-se "o mais avançado concorrente estratégico" dos Estados Unidos, capaz de ameaçar seus interesses e dominar na área de altas tecnologias críticas para o desenvolvimento global.
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Segundo Washington, a China também utiliza com sucesso a Internet para ampliar sua esfera de influência.
Além da China, a Casa Branca vê como ameaça a Rússia, e também o Irã e a Coreia do Norte como desafios crescentes.
Na opinião do governo dos EUA, o Irã usa seus meios para ameaçar os aliados de Washington no Oriente Médio e em outras regiões, enquanto a Coreia do Norte, diz, conduz operações para roubar criptomoedas e espalhar malware para extorquir dinheiro.
"O amadurecimento destas capacidades poderia afetar seriamente os interesses dos Estados Unidos, seus aliados e parceiros", sublinha o texto da estratégia.
Não foi revelado como os EUA planejariam combater "atores cibernéticos maliciosos", mas a ideia é usar "todos os instrumentos de poder nacional", combinando a inteligência e poder militar, tanto cinético quanto não cinético, com opções diplomáticas, financeiras e legais para sufocar tais atividades, de acordo com a estratégia.
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