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UE evita comentar investigação que aponta sabotagem dos gasodutos Nord Stream

© AP Photo / Markus SchreiberGasoduto Nord Stream 1 (Corrente do Norte 1) do mar Báltico e terminal de transferência do gasoduto OPAL, o Baltic Sea Pipeline Link, em Lubmin, na Alemanha, em 21 de julho de 2022
Gasoduto Nord Stream 1 (Corrente do Norte 1) do mar Báltico e terminal de transferência do gasoduto OPAL, o Baltic Sea Pipeline Link, em Lubmin, na Alemanha, em 21 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 23.02.2023
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A Comissão Europeia se absteve, nesta quinta-feira (23), de comentar a investigação do jornalista Seymour Hersh que conecta diretamente as explosões nos gasodutos Nord Stream com os EUA. O porta-voz da instituição disse que não tem conhecimento de nenhum detalhe.
"Não temos conhecimento dos detalhes das investigações nacionais que estão em andamento e, obviamente, portanto, nos abstemos de comentar qualquer assunto relacionado a essas investigações, e isso continuará sendo nossa linha", disse o porta-voz da Comissão Europeia, Eric Mamer, em entrevista coletiva.
Os Nord Stream 1 e 2, que ligavam a Rússia e a Alemanha sob o mar Báltico, foram danificados em uma série de explosões subaquáticas em setembro passado. No mesmo mês, a Sputnik Brasil mostrou a operação Baltops, conduzida pelos EUA nas proximidades da ilha de Bornholm em junho, no local onde houve as explosões.
Hersh, renomado jornalista investigativo vencedor do Prêmio Pulitzer, divulgou reportagem no último dia 16 culpando os EUA pelo ataque e detalhando como o governo de Joe Biden e a CIA, agência de inteligência do país, planejaram a operação. A Casa Branca rejeitou a alegação, classificando-a de "totalmente falsa e completa ficção".
O artigo confirmou as repetidas afirmações de Moscou de que os EUA realizaram o ataque para evitar a reaproximação entre a Rússia e a Alemanha, ao mesmo tempo em que tornavam Berlim dependente do gás natural liquefeito americano, mais caro.
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Hersh prometeu ainda novas revelações sobre os ataques aos gasodutos.
Na última terça-feira (21), o diplomata russo Dmitry Polyanskiy, primeiro vice-representante permanente da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), disse que Dinamarca, Suécia e Alemanha não estão informando a Rússia quanto a resultados da investigação sobre a sabotagem dos gasodutos.
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