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Exercícios navais da África do Sul com Rússia e China não são aceitáveis, diz ex-conselheira dos EUA

© Sputnik / Serviço de Imprensa do Ministério da Defesa da Rússia / Acessar o banco de imagensFragata Admiral Gorshkov realiza disparo de míssil hipersônico Tsirkon (foto de arquivo)
Fragata Admiral Gorshkov realiza disparo de míssil hipersônico Tsirkon (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 16.02.2023
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A participação da África do Sul nos próximos exercícios militares navais entre a Rússia e a China "não é aceitável", afirmou Fiona Hill, ex-vice-assistente do presidente dos Estados Unidos, durante uma audiência no Congresso estadunidense.
"E outros países não deveriam estar fazendo isso também", declarou a ex-conselheira da Casa Branca.
Segundo Hill, que atualmente trabalha como membro sênior do grupo de pesquisas Brookings Institution, em Washington, o Ocidente deveria se preocupar com os exercícios navais, pois mostram o estado das alianças entre países do chamado Sul Global.
A África do Sul está se preparando para hospedar seu segundo exercício naval militar conjunto com a Rússia e a China, da próxima sexta-feira (17) ao dia 27.
David Feldmann, porta-voz da Embaixada dos EUA na África do Sul, e a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, já expressaram preocupação com a intenção da África do Sul de realizar exercícios com a Rússia e a China.
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A ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor, rebateu as críticas do Ocidente lembrando que todos os países realizam exercícios militares com seus amigos em todo o mundo, em um "curso natural das relações".
Seu homólogo russo, Sergei Lavrov, também questionou a pressão realizada contra a África do Sul. O chanceler russo disse não entender como a realização de exercícios por três Estados soberanos, sem violar qualquer Estado de direito internacional, poderia causar tais reações.
Os colegas americanos "acreditam que somente eles podem realizar exercícios em todo o mundo", afirmou.

"Agora eles estão ativamente envolvidos em exercícios navais como parte das estratégias indo-pacíficas em torno da China, no mar do Sul da China, no estreito de Taiwan, e isso não causa nenhuma reação mista de ninguém", afirmou Lavrov.

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