Relatório: tentando recuperar distância da China, Marinha dos EUA enfrenta cada vez mais custos

© AP Photo / Marinha dos EUA / Christine Montgomery, oficial de 2ª Classe / HandoutDestróier guiado de mísseis USS Leyte Gulf dos EUA navega com seu homólogo USS Truxtun como parte dos Jupiter Oak, exercícios conjuntos com Israel, no mar Mediterrâneo, 24 de janeiro de 2023
Destróier guiado de mísseis USS Leyte Gulf dos EUA navega com seu homólogo USS Truxtun como parte dos Jupiter Oak, exercícios conjuntos com Israel, no mar Mediterrâneo, 24 de janeiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 04.02.2023
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Um relatório do Escritório de Contabilidade do Governo americano detalha um cada vez menor retorno operacional dos navios da Marinha dos EUA.
Os navios da Marinha dos EUA estão tendo menos horas de navegação devido aos crescentes atrasos e custos de manutenção em meio à competição com a homóloga da China, informa um relatório do Escritório de Contabilidade do Governo (GAO, na sigla em inglês) dos EUA.
O informe citado no sábado (4) pelo portal Military Times, que excluiu os submarinos, indica que nos dez anos até 2021 os custos operacionais e de suporte cresceram cerca de US$ 2,5 bilhões (R$ 12,86 bilhões) em dez classes de navios, mas isso não impediu maiores atrasos de manutenção, avarias e a canibalização de peças, resultando em que o número de horas de propulsão em que os navios estavam operando ou treinando diminuiu.
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O navio de assalto anfíbio da classe Wasp e os navios de combate litorâneo foram citados no relatório do GAO como as maiores vítimas de "relatórios de baixas" graves. Os navios doca de transporte anfíbios da classe San Antonio e os destróieres da classe Arleigh Burke teriam sofrido os maiores atrasos de manutenção.
O comandante Arlo Abrahamson, porta-voz das Forças Navais de Superfície dos EUA, disse que a Marinha agradece as recomendações do GAO para melhorar os prazos de entrega de manutenção, apontando como objetivo 75 navios com capacidade de missão entre os 164 designados para as Forças Navais de Superfície. Esse número não inclui porta-aviões, navios logísticos ou submarinos.
Os atrasos de manutenção e outros problemas veem em meio às tentativas da Marinha do EUA em tentar acompanhar a da China, que já tem uma frota maior, mas também as de outros países, como a Rússia, comenta o Military Times.
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