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Provocativa e hostil: político turco sugere que Turquia deva deixar a OTAN em 6 meses

© AFP 2023 / BENOIT DOPPAGNE / BELGA Bandeiras da Turquia e da OTAN
Bandeiras da Turquia e da OTAN - Sputnik Brasil, 1920, 25.01.2023
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O político turco Ethem Sancak, citado pelo jornal Aydınlık, declarou que a Turquia deve deixar a OTAN.
"As provocações da OTAN nos forçam a tomar essas medidas. Agora, ela [a OTAN] está tentando fazer com que nos voltemos contra nossa vizinha Grécia. A Turquia deixará a OTAN daqui a cinco ou seis meses. Ela está tentando nos arrastar para uma espiral de conflito no Oriente Médio. Agora, vocês podem ver as ações contra o Alcorão na Suécia e nos Países Baixos. A saída da OTAN se tornou algo urgente e um dever", declarou.
Segundo ele, 80% da população turca entendem que os EUA são um país que espalha hostilidades e influencia a política contra Ancara.

"Nos últimos tempos, a população turca passou a simpatizar com a Rússia e com Putin. A população viu a aproximação das ameaças e saiu em defesa do governo", adicionou.

Posteriormente, o porta-voz do Partido AK da Turquia, Omer Celik, afirmou que no momento, a saída da Turquia da OTAN não está sendo considerada.

"As palavras daqueles que falaram sobre a saída da Turquia da OTAN são extremamente surpreendentes. Não há dúvidas sobre isso. Somos um dos países que fundou a OTAN. Estas pessoas não têm o direito de falar coisas deste tipo", enfatizou.

No dia 21, Rasmus Paludan, líder do partido de extrema direita dinamarquês Stram Kurs (Linha Dura), queimou uma cópia do Alcorão em frente da embaixada turca em Estocolmo depois que a manifestação foi autorizada pelas autoridades.
Nesta foto divulgada pela Presidência turca, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, fala após uma reunião de gabinete em Ancara, Turquia, 23 de janeiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 24.01.2023
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O Ministério das Relações Exteriores da Turquia condenou o ato, chamando-o de "ataque vil" ao livro sagrado e "mais um exemplo do nível alarmante que a islamofobia e os movimentos racistas e discriminatórios atingiram na Europa".
A queima do Alcorão também foi condenada pelos ministros das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Kuwait e Emirados Árabes Unidos.
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