Mídia: Pentágono tenta alcançar Rússia e China na tecnologia hipersônica

© Foto / Stratolaunch A empresa norte-americana Stratolaunch apresentou um protótipo do veículo hipersônico Talon-A e seu sistema de lançamento a partir do maior avião do mundo
A empresa norte-americana Stratolaunch apresentou um protótipo do veículo hipersônico Talon-A e seu sistema de lançamento a partir do maior avião do mundo - Sputnik Brasil, 1920, 07.01.2023
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O Departamento de Defesa dos EUA procura recuperar terreno após décadas de desinvestimento na área das tecnologias hipersônicas, escreve a revista C4ISRNET.
O Pentágono está tentando acelerar seu programa hipersônico em meio aos avanços da Rússia e da China, de acordo com um artigo publicado na sexta-feira (6) na revista norte-americana C4ISRNET.
A média aponta como, após avanços iniciais nas décadas de 1950 e 1960, "os Estados Unidos viram a tecnologia hipersônica operacional como uma capacidade futura e debateram seu papel no arsenal militar. Enquanto isso, a China e a Rússia fizeram progressos nos últimos anos, desenvolvendo e colocando em campo sistemas hipersônicos".
Assim, o Pentágono espera gastar um total de US$ 15 bilhões (R$ 78,39 bilhões) entre 2015 e 2024, e exigiu quase US$ 5 bilhões (R$ 26,13 bilhões) só para o ano fiscal de 2023. Agora Mike White, principal diretor para a Tecnologia Hipersônica do Departamento de Defesa, quer realizar um teste hipersônico por semana, contra um máximo de cerca de 12 anuais nos tempos mais recentes. Nos anos 1960 a média era de cerca de 20 testes por ano.
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Iniciativas como Capacidades de Testes Aéreos Hipersônicos e de Alta Cadência do programa da Unidade de Inovação da Defesa procuram criar um avião de teste que possa voar em dois anos com base em tecnologia comercial, enquanto outros tornarão possível demonstrar e testar a tecnologia e infraestrutura hipersônicas, incluindo com parceiros nacionais e internacionais.
White vê os programas como tendo sucesso, citando melhorias em vários dos programas hipersônicos nacionais, incluindo três testes bem-sucedidos em julho de 2022, e o plano de realizar sete voos de teste entre novembro de 2022 e janeiro de 2023.
No entanto, apesar do otimismo de Mike Lewis, diretor da Tecnologia Emergente da Associação Industrial de Defesa Nacional dos EUA, sobre a capacidade do Pentágono de atingir seus objetivos, ele advertiu a C4ISRNET sobre a necessidade de investir nas áreas corretas, entre as quais estão a capacidade de recuperação e a criação de oportunidades de testes mais realistas.
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