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Justiça e Defesa fazem 'queda de braço' para convencer Lula com melhor tática para cessar protestos

© AP Photo / Eraldo PeresO presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, fala com as pessoas no final de sua cerimônia de certificação eleitoral no Tribunal Superior Eleitoral em Brasília, Brasil,12 de dezembro de 2022
O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, fala com as pessoas no final de sua cerimônia de certificação eleitoral no Tribunal Superior Eleitoral em Brasília, Brasil,12 de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 06.01.2023
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Divergência entre a pasta da Justiça e a cúpula do PT versus Defesa e militares marca um dos primeiros desafios da gestão do petista que pensava que após 1º de janeiro as manifestações teriam acabado, mas a realidade mostra que elas continuam com mais de cinco mil adeptos.
Desde o resultado final das eleições em 30 de outubro, na qual foi verificada a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os eleitores do ex-presidente, Jair Bolsonaro, têm feito manifestações em rodovias e em frente a quartéis pedindo intervenção militar.
Nas rodovias, ao que tudo indica, as barricadas e protestos já acabaram. Entretanto, em frente aos quartéis espalhados pelo Brasil, ainda existem cerca de seis mil pessoas. A estimativa é de ontem (5) e estava sendo compartilhada pelos ministérios da Justiça, Defesa e pelo Palácio do Planalto, segundo a coluna de Lauro Jardim em O Globo.
A ideia do governo Lula era, assim que iniciasse a gestão, as manifestações se dispersariam, uma vez que o presidente já foi até empossado. No entanto, uma divergência de como lidar com o assunto acontece entre os chefes das pastas da Justiça, Flávio Dino, e da Defesa, José Múcio Monteiro.
Presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva concede coletiva de imprensa para finalizar os trabalhos da equipe de transição, em Brasília (DF), em 13 de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 14.12.2022
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Mídia: uma das primeiras ações de Lula após a posse será dispersar protestos em quartéis
Para Dino e também para cúpula do PT, os grupos têm que ser retirados da frente dos quartéis imediatamente, já que os protestos pedem a revogação de uma votação transparente. Há dois dias, o ministro da Justiça chegou a dizer que nesta sexta-feira (6) os acampamentos já teriam acabado.
"A condução que eu tenho com o [ministro da Defesa] Múcio é de que estará resolvido até sexta [6] […]. Não vai haver resistência", disse Dino, citado pelo UOL.
Porém, do lado do chefe da Defesa, Múcio tenta convencer Lula de que esses grupos dia a dia diminuem, e, portanto, o movimento acabará muito em breve. Na segunda-feira (2), a autoridade chegou a dizer que "tem amigos e parentes nas manifestações" e que os protestos "eram democráticos", relatou o UOL.
Até o momento, o presidente tem aceito as ponderações de Múcio (que são a dos comandantes militares também) de que o movimento vai se esvair aos poucos, mas, ao mesmo tempo, o tema é motivo de grande discórdia dentro do governo, e Lula tem cobrado uma resolução rápida, diz O Globo.
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