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Brasil fechou 2022 com os piores índices de desmatamento na Amazônia em oito anos

© Folhapress / André CranQueimada na Floresta Amazônica vista a partir da cidade de Porto Velho, capital de Rondônia, em 9 de setembro de 2019
Queimada na Floresta Amazônica vista a partir da cidade de Porto Velho, capital de Rondônia, em 9 de setembro de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 06.01.2023
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O Brasil fechou o ano de 2022 com os piores dados de desmatamento em oito anos, quando o sistema de monitoramento por satélite Deter começou a ser usado.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Segundo os dados oficiais do sistema Deter, no ano passado foram emitidos alertas de desmatamento na Amazônia em uma área de 10.267 quilômetros quadrados, área equivalente a mais de oito vezes a cidade do Rio de Janeiro.

O Observatório do Clima, organização que reúne dezenas de entidades ambientais do país, apontou que tais estatísticas mostram que houve uma corrida contra o tempo para avançar com a devastação da Amazônia na reta final do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
"Os alertas de destruição da Amazônia bateram recordes históricos nos últimos meses, deixando para o governo Lula uma espécie de desmatamento contratado, que vai influenciar negativamente os números de 2023. O governo Bolsonaro acabou, mas sua herança ambiental nefasta continua", disse o secretário executivo do Observatório do Clima, Marcio Astrini.
Após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em outubro, os alertas de desmatamento cresceram especialmente em redutos de Bolsonaro na Amazônia, como os estados de Rondônia e Acre.
Lula prometeu chegar ao "desmatamento zero" antes de 2030 e, em seus primeiros decretos como presidente, anulou as regulamentações de Bolsonaro que fragilizavam os órgãos de controle de crimes ambientais.
Em cerimônia de posse como ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima nesta sexta-feira (6), Marina Silva (Rede) anunciou a retomada de medidas para a proteção das florestas, da biodiversidade e para o desenvolvimento sustentável.
A titular da pasta anunciou a criação da Secretaria Extraordinária de Controle do Desmatamento e Ordenamento Territorial e Fundiário com o objetivo de chegar ao desmatamento zero.
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