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EUA falharam em tentar enfraquecer Eixo da Resistência ao matar Soleimani, diz líder do Hezbollah

© AFP 2023 / Anwar AmroLíder do Hezbollah, Hassan Nasrallah (foto de arquivo)
Líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 04.01.2023
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Os Estados Unidos mataram o comandante iraniano Qassem Soleimani há três anos para tentar "quebrar" o Eixo da Resistência — aliança anti-EUA, anti-israelense e antissaudita entre Irã, Síria, Palestina e o Hezbollah —, mas falharam, afirmou o secretário-geral do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah.
"Hajj Qassem [Soleimani] foi capaz, por meio de sua inteligência, planejamento, presença constante e sinceridade, de unir as forças do Eixo da Resistência, fortalecê-las e fornecer a elas apoio material e intelectual por meio de reuniões e presença direta nas linhas de frente", disse Nasrallah em discurso televisionado pelo canal libanês Al-Manar, na terça-feira (3).
Qassem Soleimani era comandante da Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) e foi assassinado após um ataque dos EUA, durante o governo do ex-presidente Donald Trump, em 3 de janeiro de 2020.
Segundo o presidente do Hezbollah, o assassinato de Soleimani, ao lado do vice-presidente das Forças de Mobilização Popular do Iraque, Abu Mahdi al-Muhandis, teve como objetivo "quebrar a resistência, aterrorizar os iraquianos e enfraquecer os partidos do Eixo da Resistência".
Porém ele aponta que o projeto "falhou em atingir seus objetivos e em subjugar Irã, Iraque, Palestina, Síria, Líbano e Iêmen", em vez de lançar "novos elementos de poder em nossa região".
Nasrallah elogiou o falecido comandante iraniano por frustrar vários "esquemas americanos" no Oriente Médio, inclusive ajudando o Hezbollah durante a guerra Israel–Líbano de 2006 e comandando forças contra braços do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) que surgiram na Síria e no Iraque em meados da década de 2010.
As ações de Soleimani, afirma, impediram que Washington se apresentasse como "salvador" dos países da região.
Iranianos comemorando o terceiro aniversário do martírio do general Qasem Soleimani, Abu Mahdi al-Muhandis e seus companheiros que lideraram a luta vitoriosa contra o ISIS [Estado Islâmico-Khorasan, EI-K, um ramo do Daesh que atua no Afeganistão e Paquistão] e a Al-Qaeda [organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países], apoiados pela OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte]. As forças de ocupação ocidentais serão expulsas da região.
Dezenas de milhares de iranianos se reuniram em Teerã e outras grandes cidades iranianas na terça-feira (3) para comemorar o terceiro aniversário da morte de Soleimani.
Conforme publicou a mídia iraniana Press TV, o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, afirmou que o Irã "não deixará passar o sangue do mártir Soleimani" e que "não permitirá que os assassinos e perpetradores tenham um sono reparador". Segundo Raisi, o falecido comandante era um símbolo na luta contra o terrorismo e a "arrogância global".
Mulher iraniana caminha com retrato do general Qassem Soleimani perto de muro com representação de bandeira dos Estados Unidos - Sputnik Brasil, 1920, 03.01.2023
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Irã: estamos com o dedo no gatilho para vingar morte do general Soleimani pelos EUA
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