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Venezuela e Colômbia abrem circulação em ponte internacional construída há anos (FOTOS)

© AFP 2023 / Schneyder MendozaAutomóveis atravessam a Ponte Internacional Atanasio Girardot de Urena, Venezuela, para Cucuta, Colômbia, no dia em que ela foi aberta, 1º de janeiro de 2023
Automóveis atravessam a Ponte Internacional Atanasio Girardot de Urena, Venezuela, para Cucuta, Colômbia, no dia em que ela foi aberta, 1º de janeiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 02.01.2023
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Os dois países sul-americanos abriram pela primeira vez uma ponte finalizada em 2016, em meio à normalização das relações bilaterais, que começou após a eleição do presidente colombiano Gustavo Petro.
A Venezuela e a Colômbia abriram no domingo (1º) a fronteira na Ponte Internacional Tienditas, cuja construção terminou há sete anos, informou no domingo (1º) a agência colombiana EFE.
A Colômbia e a Venezuela dão um passo firme em sua integração. Os pontos fronteiriços pelo Norte de Santander e por Arauca já estão agora totalmente operacionais para normalizar a integração binacional.
A ponte é agora chamada Atanasio Girardot, e liga o departamento colombiano do Norte de Santander e o estado venezuelano de Táchira. Ela permitirá a circulação de todo o tipo de veículos, incluindo caminhões e motos, assegurou em meados de dezembro Nicolás Maduro, presidente da Venezuela.
Germán Mendoza, ministro do Comércio, Indústria e Turismo da Colômbia, previu que "a abertura dos postos fronteiriços permitirá o pleno restabelecimento das relações políticas, sociais, diplomáticas e comerciais entre a Colômbia e a Venezuela, um dos principais objetivos do presidente Gustavo Petro".
Da fronteira entre a Colômbia e a Venezuela acompanhamos a celebração da abertura da Ponte Binacional Atanasio Girardot, juntamente com as autoridades nacionais e municipais, um sinal de compromisso e cooperação entre ambas as nações.
Já Armando Benedetti, embaixador da Colômbia na Venezuela, descreveu a abertura como "um novo sinal da confiança recíproca que temos restabelecido entre a Colômbia e a Venezuela", acrescentando que "continuamos trabalhando para o bem-estar de ambas as nações".
A construção da ponte terminou em 2016, mas não entrou em funcionamento após Maduro fechar em 2015 algumas passagens circundantes em resposta a ataques a três militares e um civil, e também devido ao contrabando de produtos e de cédulas para o país vizinho.
Em 2019 também foi interditada a passagem pela ponte a um comboio de suposta "ajuda humanitária" da Colômbia anunciada pelo opositor Juan Guaidó, apoiado pelos EUA, que tentou atravessar a passagem à força. Na época ele também se autoproclamou sem sucesso presidente interino da Venezuela. Assim, durante esses anos, as relações colombiano-venezuelanas se mantiveram frias.
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