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Operação militar especial russa
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Moscou afirma que EUA não vão enviar especialistas em sistemas antiaéreos Patriot para Ucrânia

© AP Photo / Departamento de Defesa dos EUASistema de defesa aérea Patriot
Sistema de defesa aérea Patriot - Sputnik Brasil, 1920, 28.12.2022
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Washington informou Moscou por meio de canais diplomáticos que não planeja enviar seus especialistas para a Ucrânia junto com os sistemas de defesa aérea Patriot, dos EUA, disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.

"Perguntamos aos americanos, pelos canais que nossa embaixada ainda possui, se a decisão de mover a bateria Patriot, dada a dificuldade de seu uso, significava que especialistas americanos estariam lá [na Ucrânia]. Eles nos explicaram bastante que isso não foi planejado, já que os americanos não querem e não vão lutar contra a Rússia diretamente", disse Lavrov ao canal Rossiya 1.

Segundo as autoridades norte-americanas, continuou o diplomata sênior, os sistemas Patriot vão ser colocados em operação gradualmente, ao longo de vários meses, até que os militares ucranianos dominem essa tecnologia.
Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, após a reunião dos chanceleres do G20 à margem da cúpula do G20 em Bali, na Indonésia, em 15 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 27.12.2022
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Na semana passada, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou uma nova parcela de ajuda, no valor de US$ 1,85 bilhão (cerca de R$ 9,7 bilhões), em transferências diretas de equipamentos e contratos para fornecer munição de artilharia, tanques e lançadores de foguetes à Ucrânia.
O pacote vai incluir uma bateria de mísseis terra-ar Patriot, na qual os EUA deveriam treinar forças ucranianas para reforçar a defesa aérea da Ucrânia.
Muitos países condenaram a operação militar especial que a Rússia lançou na Ucrânia em 24 de fevereiro e apoiaram Kiev com suprimentos de armas, doações, ajuda humanitária e sanções contra Moscou. A Rússia enviou notas de protesto a todos os países que fornecem armas à Ucrânia.
Lavrov alertou que qualquer remessa de armas para Keiv se tornaria um alvo legítimo para as Forças Armadas russas. Por sua vez, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, comentou que as tentativas de saturar a Ucrânia com armas não favorecem o andamento das negociações e terão um impacto negativo na situação.
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