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Secretário de Relações Exteriores deve anunciar busca do Reino Unido por novos parceiros na África

© AP Photo / Vadim GhirdaO secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, James Cleverly, participa do segundo dia da reunião dos ministros das Relações Exteriores da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em Bucareste, Romênia, 30 de novembro de 2022
O secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, James Cleverly, participa do segundo dia da reunião dos ministros das Relações Exteriores da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em Bucareste, Romênia, 30 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 11.12.2022
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O Reino Unido votou pela saída da União Europeia (UE) em 2016 e saiu oficialmente do bloco em 2020. Desde então, o país busca por novos parceiros, voltando os olhos para a África, onde já teve inúmeras colônias.
A imprensa europeia espera que o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, James Cleverly, diga, na próxima segunda-feira (12), que o Reino Unido está procurando por novos parceiros comerciais na África, Ásia e América Latina.

Durante seu discurso de segunda-feira no Ministério das Relações Exteriores, Commonwealth e Desenvolvimento, Cleverly vai afirmar que Londres "deve olhar para além de seus aliados tradicionais".

O discurso foi supostamente antecipado, já que o Reino Unido tem apontado para tentativas de encontrar um novo lugar para si no mundo após sua saída da UE e consequente rompimento de seus laços com outros países europeus.
O Reino Unido tem uma longa história com os países africanos, que remonta ao período colonial. A colonização britânica do continente rico em recursos começou por meio de empresas e empresários individuais, independentes da Coroa.
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Pouco tempo depois, a Coroa assumiu o controle do lado econômico das coisas. A exploração de recursos não foi o único fator econômico, pois muitos indígenas foram capturados e vendidos como escravos nas Américas por nações europeias, incluindo a Grã-Bretanha. Durante o século XIX, o Império Britânico se expandiu para o interior da África, descobrindo inúmeras oportunidades de projetos agrícolas que poderiam beneficiar o mercado europeu, ao mesmo tempo em que pilhavam os recursos do continente.
Por fim, a Grã-Bretanha estabeleceu numerosas colônias na África, incluindo Gâmbia, Gana, Nigéria, Camarões do Sul e Serra Leoa no oeste; Quênia, Uganda e Tanzânia no leste; e África do Sul, Zâmbia, Zimbábue, Malawi, Lesoto, Botsuana e Suazilândia no sul. O Egito também foi colonizado, mas tinha uma relação única com a Grã-Bretanha, já que outra colônia britânica, o Sudão, era governada conjuntamente pelo Egito e pela Grã-Bretanha.
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