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Manifestantes tomam o aeroporto de Andahuaylas, no Peru, em protesto pela prisão de Pedro Castillo

© Foto / Reprodução / Redes sociaisManifestantes tomam conta do aeroporto de Andahuaylas, em Apurímac, Peru. Pelo menos 50 pessoas, entre policiais e trabalhadores, foram capturados e mantidos como reféns, no domingo 11 de dezembro de 2022
Manifestantes tomam conta do aeroporto de Andahuaylas, em Apurímac, Peru. Pelo menos 50 pessoas, entre policiais e trabalhadores, foram capturados e mantidos como reféns, no domingo 11 de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 11.12.2022
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Segundo informado, protestos afetaram gravemente a pista de aterragem do aeroporto e 50 pessoas, entre trabalhadores e integrantes da Polícia Nacional do Peru, estão detidos em condição de reféns.
A Corporação Peruana de Aeroportos e Aviação Comercial (CORPAC) informou na tarde deste domingo (11) o fechamento do Aeroporto de Andahuaylas, no departamento de Apurímac, no sul do país, devido a "ataques e atos de vandalismo".
Em comunicado, a corporação disse que os protestos começaram na tarde do último sábado (10) e "afetaram seriamente a pista de aterrisagem e equipamentos indispensáveis para operar serviços de navegação aérea". Segundo informado, os manifestantes incendiaram a sala do transmissor e a casa de combustível.
O comunicado pede "apoio da Polícia Nacional do Peru para resguardar a vida de pessoas que se encontram em condição de reféns". O comunicado da CORPAC afirma que 50 pessoas, entre trabalhadores e integrantes da Polícia Nacional do Peru, estão detidos no Aeroporto de Andahuaylas.
A Polícia Nacional do Peru se manifestou por meio de sua conta no Twitter, e pediu calma aos manifestantes.
Apelamos à calma face aos acontecimentos registados em Andahuaylas . Pedimos respeito e tranquilidade à população que faz uso de seu direito de protesto. Rejeitamos qualquer ato de violência que coloque em risco a integridade do ser humano.
Os protestos são realizados por manifestantes apoiadores do ex-presidente peruano Pedro Castillo, deposto do cargo e detido na última quarta-feira (7), após uma tentativa de golpe de Estado ao anunciar a dissolução do Congresso e a implementação de um Estado de exceção no país, com toque de recolher, em pleno dia que o Congresso votaria um pedido de impeachment contra seu governo.
Opositores de Pedro Castillo comemoram sua destituição do lado de fora da delegacia para onde foi levado, em Lima, no Peru, em 7 de dezembro de 2022. No cartaz se lê, em espanhol: Também vamos tirar Dina Boluarte. Boluarte foi vice-presidente de Castillo e atualmente governa o país - Sputnik Brasil, 1920, 08.12.2022
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O Congresso peruano ignorou o anúncio de Castillo e deu andamento à votação, que resultou em sua deposição, sendo substituído no cargo pela vice, Dina Boluarte. Posteriormente, Castillo foi detido em prisão preventiva.
Os protestos ocorrem poucos dias após aliados de Castillo levantarem suspeita de que o ex-presidente foi induzido a anunciar a dissolução do Congresso, possivelmente sob efeito de drogas.
Na última sexta-feira (9), manifestantes foram às ruas em várias partes do Peru para se manifestar contra o Congresso e a presidente Boluarte e exigir a soltura de Castillo.
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